quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Quando crescer, quero ter 60 anos

O livro de Wendy Reid Crisp, com o título acima, me inspirou a escrever sobre o que muda na nossa vida quando chegamos aos lindos e gloriosos 6.0. Graças aos avanços da medicina, da tecnologia, dos cuidados que temos com a nossa alimentação e com a regularidade de exercícios físicos (um dos meu pontos fracos), estamos vivendo mais e melhor. Aí estão os números de longevidade que comprovam este fato.
Os Grandes 6.0 são uma celebração, o início de um ciclo marcado principalmente pela independência - independência para amar, apoiar, respeitar, aceitar e pedoar a si mesma e aos outros.
Aos 60 anos somos mutantes, subversivas, sensuais, puro sentimento, serenas, profetas, engraçadas, alegres, espontâneas, tolerantes, teimosas, insones, otimistas e sabemos que um emprego deve ser abandonado quando se torna apenas um emprego, que o dinheiro virá, embora nunca o bastante nem a tempo; que muitas coisas são tóxicas, ainda que a abundância - de flores, boa  comida, música e vinho - seja pura alegria.
Chegar aos 60 anos é revelar lições de vida e observações que podem ser inteligentes, bem-humoradas, às vezes as duas coisas ao mesmo tempo, e que sempre nos fazem refletir.
É usar a experiência e a sabedoria para guiar o leme das nossas vidas. É viver um dia de cada vez como um presente. É aprender a ser feliz com o que temos e com o que somos, pois é tudo o que temos para o momento.
É desfrutar do que já semeamos e continuamos a semear, lembrando sempre que não devemos fazer aos outros o que não não gostaríamos que eles nos fizessem.
É rir de nós mesmas e nos permitir fazer o que gostamos, ir aos lugares que queremos, na companhia de pessoas que nos fazem bem. É saber valorizar as pessoas que nos amam e deixar prá lá as que não gostam de nós. Não somos perfeitas e não estamos aqui prá agradar quem quer que seja.
É valorizar o nosso tempo, dando prioridade ao que nos faz felizes. É saber que não temos todo o tempo do mundo, mas enquanto estivermos por aqui vamos aproveitar sem esquecer dos ensinamentos de Saulo de Tarso: "tudo nos é líciito, mas nem tudo nos convém".
Chegar aos 60 anos vivendo bem é termos consciência de que os valores espirituais são os que realmente contam e os que vamos levar quando partirmos deste planeta para outra dimensão espiritual.
Resumindo, é seguirmos as leis da Natureza e de amor, pregadas e vividas pelo nosso Mestre maior: Jesus, há mais de 2 mil anos.

Véra Regina Friederichs

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