terça-feira, 11 de dezembro de 2012

As três peneiras de Sócrates


Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:

- Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!

- Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras.

- Três peneiras? Que queres dizer?

- Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade?

- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.

- A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não?

Envergonhado, o homem respondeu:

- Devo confessar que não.

- A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?

- Útil? Na verdade, não.

- Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Página de fé

Ouve, amigo!...

Quem quer que sejas;

onde estiveres e com quem estiveres;

tenhas sofrido graves equívocos ou cometido muitos erros;

estejas sob fadiga, após haver carregado pesadas tribulações;

suportes essa ou aquela enfermidade;

permaneças no cerco de rudes aflições;

vivas em abandono por parte daqueles a quem mais ames;

hajas experimentado desilusões ou agravos que jamais aguardaste;

caminhos no cipoal de tremendas dificuldades;

anseies por afeições que nunca tiveste;

suspires por ideais cuja realização te pareça remota;

lastimes prejuízos com os quais não contavas;

trabalhos sob injúrias e perseguições que te envenenam as horas;

sirvas sob incompreensões ou pedradas; ou chores a perda de entes queridos, ante a visitação da morte...

Sejam quais forem os impedimentos ou provações que te assinalem a vida, asserena o espírito na fé viva e permanece na tarefa que te foi reservada, porquanto sempre que estejamos guardando paciência e confiança, em nossos obstáculos, trabalhando e servindo na prestação de auxílio para liquidar fraternalmente os problemas dos outros, Deus em regime de urgência liquidará também os nossos. 

Do livro Companheiro, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Itapema com chuva


















Sexalescentes na balada


 Se estivermos atentos, podemos notar que está aparecendo uma nova camada social: a das pessoas que andam à volta dos sessenta anos, os sexalescentes : é a geração que rejeita a palavra "sexagenário", porque simplesmente não está nos seus planos deixar-se envelhecer.
 Trata-se de uma verdadeira novidade na população - parecida com a que, em meados do século XX, com a consciência da idade da adolescência,  deu identidade a uma massa de jovens oprimidos em corpos desenvolvidos, que até então não sabiam onde meter-se nem como vestir-se.

 Este novo grupo humano, que hoje ronda os sessenta, teve uma vida razoavelmente satisfatória e curtiu muito uma boa balada, então chamada de discoteca, lá pelos anos 70.
 São homens e mulheres independentes, que trabalham há muitos anos e que conseguiram mudar o significado que tantos autores deram durante décadas ao conceito de trabalho. Que procuraram e encontraram, há muito, a atividade de que mais gostavam e que com ela ganharam a vida.

 Talvez seja por isso que se sentem realizados... Alguns nem sonham em aposentar-se.

 E os que já se aposentaram, gozam plenamente cada dia, sem medo do ócio ou da solidão, crescem por dentro, no trabalho ou no descanso. Desfrutam a situação, porque, depois de anos de trabalho, criação dos filhos, preocupações, fracassos e sucessos, sabem bem olhar para o mar, sem pensar em mais nada, ou seguir o voo de um pássaro da janela de um 5.º andar...

Neste universo de pessoas saudáveis, curiosas e ativas, a mulher tem um papel destacado. Traz décadas de experiência de fazer a sua vontade, quando as suas mães só podiam obedecer, e de ocupar lugares na sociedade que as suas mães nem tinham sonhado ocupar.
 Algumas coisas podem dar-se por adquiridas.

 Por exemplo, não são pessoas que estejam paradas no tempo: a geração dos "sessenta”, ”setenta” e “oitenta”, homens e mulheres, estão fazendo aulas de informática no Centro de Convivência do Idoso (Cias), do Sandra Regina.   Aprender a lidar com o computador é só uma questão de tempo. Em breve,  escreverão e-mails  aos filhos que estão longe, participarão de redes sociais, pesquisarão seus assuntos favoritos no Google  e  até se esquecerão do velho telefone para contatar os amigos e familiares.

Os sexalescentes de uma maneira geral, estão satisfeitos com o seu estado civil e, quando não estão, não se conformam e procuram mudá-lo. Raramente se desfazem em prantos sentimentais.

 Ao contrário dos jovens, conhecem e pesam todos os riscos. Ninguém se põe a chorar quando perde: apenas reflete, toma nota, e parte para outra...

Os maiores partilham a devoção pela juventude e as suas formas superlativas, quase insolentes de beleza; mas não se sentem em retirada. Competem de outra forma, cultivam o seu próprio estilo... Os homens não invejam a aparência das jovens estrelas do desporto, ou dos que ostentam um Armani, nem as mulheres sonham em ter as formas perfeitas de um modelo. Em vez disso, conhecem a importância de um olhar cúmplice, de uma frase inteligente ou de um sorriso iluminado pela experiência.

Hoje, as pessoas na década dos sessenta estreiam uma idade que não tem nome. Antes seriam velhos, e agora já não o são. Hoje têm boa saúde, física e mental, recordam a juventude, mas sem nostalgias, porque a juventude, ela própria também está cheia de nostalgias e de problemas.

 Celebram o sol em cada manhã e sorriem para si próprios...

 Talvez por alguma secreta razão, que só sabem e saberão os que chegam aos 60 no século XXI...

O Cias do Sandra Regina, é um ótimo exemplo de como vivem estes sexalescentes: aproveitando e muito bem o tempo. Lá nos encontramos, participamos de oficinas, de jogos e brincadeiras, fazemos amizades, jogamos conversa fora, desabafamos, rimos e choramos, compartilhando nossas alegrias e tristezas em uma nova família, com quem sabemos que podemos contar.

 O evento de hoje, resultado da Oficina de Dança, que sempre nos surpreende, é uma homenagem a estes sessentões, setentões e oitentões. Com muita alegria e espírito jovem voltamos à balada, graças ao trabalho, dedicação, carinho e paciência dos queridos educadores sociais da Oficina de Dança.

E como eram as nossas baladas lá pelos anos 70? A música, a moda, o rádio, a TV e o cinema nos levaram às discotecas. Apesar de tantos clássicos produzidos por aqueles que estariam entre os maiores diretores de todos os tempos, um filme símbolo dos anos 70 alimentou as discotecas.

 “Os Embalos de Sábado à Noite” traz John Travolta no papel de Tony Manero, um jovem que trabalha como balconista, sem perspectivas, que encontra sentido para sua vida apenas nas pistas de dança das discotecas de Nova Iorque. Os hits dos Bee Gees, Kool & The Gang e KC & The Sunshine Band, a moda de roupas de poliéstrer e sapatos plataforma e o visual das pistas de dança com seus globos espelhados ficaram eternizados como a marca de uma era. No Brasil, a TV Globo, entrou na onda com a novela Dacin`Days.
O sucesso de “Os Embalos de Sábado à Noite” fez com que Hollywood descobrisse nos filmes para adolescentes o caminho para grandes bilheterias. A era do “cinema teen”, que predominaria nas décadas seguintes, avança nos anos 70 com “Guerra nas Estrelas” (1977), uma obra repleta de efeitos especiais de impacto e uma nova e acelerada linguagem para a ficção científica, e com o sucesso do musical “Grease – Nos Tempos da Brilhantina” (1978), que traz novamente John Travolta no papel principal, desta vez ao lado da atriz-cantora Olivia Newton-John.
 Pelé, Clint Eastwood, Roberto Carlos, Pink Floyd e As Panteras também foram ícones dos anos 70.
Nós sexalescentes, estamos muito felizes por compartilhar com nossos amigos e familiares o resultado de um trabalho de quatro meses, que nos trouxe muita alegria e emoção por podermos recordar das nossas noitadas jovens e por dar a oportunidade a quem não pôde curti-las nos anos 70, de finalmente participar de uma boa, animada, alegre e colorida balada.

Autor ignorado e Véra Regina Friederichs
Texto lido na 7ª  Mostra de Dança do Centro de Convivência do Idoso, hoje, no Cine-Teatro em São Francisco do Sul, SC


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Indagações a nós mesmos

Que seremos na casa de nossa fé, em companhia daqueles que comungam conosco o mesmo ideal e a mesma esperança?
Uma fonte cristalina ou um charco pestilento?
Um sorriso que ampara ou um soluço que desanima?
Uma abelha laboriosa ou um verme roedor?
Um raio de luz ou uma nuvem de preocupações?
Um ramo de flores ou um galho de espinhos?
Um manancial de bênçãos ou um poço de águas estagnadas?
Um amigo que compreende e perdoa ou um inquisidor que condena e destrói?
Um auxiliar devotado ou um espectador inoperante?
Um companheiro que estimula as particularidades elogiáveis do serviço ou um censor contumaz que somente repara imperfeições e defeitos?
Um pessimista inveterado ou um irmão da alegria?
Um cooperador sincero e abnegado ou um doente espiritual, entrevado no catre dos preconceitos humanos, que deva ser transportado em alheios ombros, à feição de problema insolúvel?
Indaguemos de nós mesmos, quanto à nossa atitude na comunidade a que nos ajustamos, e roguemos ao Senhor para que o vaso de nossa alma possa refletir-lhe a Divina Luz.
 Pelo Espírito Maria Dolores - Do livro: Relicário de Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Fotos da Eduarda I

















































Fotos da Eduarda













































Aprendendo a viver

Aprendendo a viver
Aprendi que se aprende errando.
Que crescer não significa fazer aniversário.
Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem.
Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro.
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos.
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim.
Que a maldade se esconde atrás de uma bela face.
Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela.
Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada.
Que a Natureza é a coisa mais bela na Vida.
Que amar significa se dar por inteiro.
Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos.
Que se pode conversar com estrelas.
Que se pode confessar com a Lua.
Que se pode viajar além do infinito.
Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde.
Que dar um carinho também faz...
Que sonhar é preciso.
Que se deve ser criança a vida toda.
Que nosso ser é livre.
Que Deus não proíbe nada em nome do amor.
Que o julgamento alheio não é importante.
Que o que realmente importa é a paz interior.
“Não podemos viver apenas para nós mesmos.
Mil fibras nos conectam com outras pessoas; e por essas fibras nossas ações vão como causas e voltam prá nós como efeitos.”
Herman Melville

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Allan Kardec

A vida e a obra de Allan Kardec
Allan Kardec, pseudônimo de Hippolyte Leon Denizard Rivail, (1804 - 1869) foi o codificador do Espiritismo. Nasceu a 3 de outubro de 1804 em Lyon (França).
Tornou-se educador e entusiasta do ensino, tendo sido várias vezes convidado por Pestalozzi, pai da pedagogia moderna, de quem se tornou discípulo, para assumir a direção da escola, na sua ausência. Durante 30 anos (de 1824 a 1854), dedicou-se inteiramente ao ensino e foi autor de várias obras didáticas, que em muito contribuíram para o progresso da educação, naquela época.
Em 1855, o professor francês de aritmética, pesquisador de astronomia e magnetismo, foi convidado por um amigo seu a ver de perto as manifestações que ocorriam nos salões da capital francesa.
Rivail era casado com Amélie Gabrielle Boudet e já ouvira sobre o assunto das mesas girantes e não entendia bem o que estava acontecendo. Homem criterioso, Rivail não se deixava levar por modismos e como estudioso do magnetismo humano acreditava que todos os acontecidos poderiam estar ligados à ação das próprias pessoas envolvidas, e não de uma possível intervenção espiritual.
O professor então participou de algumas sessões, e algo começou a intrigá-lo. Percebeu que muitas das respostas emitidas através daqueles objetos inanimados fugiam do conhecimento cultural e social dos que faziam parte do "espetáculo". Como os móveis, por si só, não poderiam mover-se, fatalmente havia algum tipo de inteligência invisível atuando sobre os mesmos, e respondendo aos questionamentos dos presentes.
Rivail presenciava a afirmação daqueles que se manifestavam, dizendo-se almas dos homens que viveram sobre a Terra. Foi então, que uma das mensagens foi dirigida ao professor. Um ser invisível disse-lhe ser um Espírito chamado Verdade e que ele, Rivail, tinha uma missão a desenvolver, que seria a codificação de uma nova doutrina.
Atento aos dizeres do Espírito, e depois de muitos questionamentos à entidade, pois não era homem de impressionar-se com elogios, resolveu aceitar a tarefa que lhe fora incumbida.
 O Espírito de Verdade disse-lhe ser de uma falange de Espíritos superiores que vinha até aos homens cumprir a promessa de Jesus, no Evangelho de João, capítulo XIV; versículos 15 a 26: "E eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; o Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conhecereis, porque habita convosco e estará em vós... Mas, aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar-se de tudo quanto vos tenho dito".
Através dos Espíritos, Rivail descobriu que em uma de suas encarnações anteriores foi um sacerdote druida, de nome Allan Kardec.
Foi então que resolveu adotar este pseudônimo durante a codificação da nova doutrina, que viria a se chamar Doutrina Espírita ou Espiritismo. Kardec assim procedeu para que as pessoas, ao tomarem conhecimento dos novos ensinamentos espirituais, não os aceitassem por ser ele, um conhecido educador, quem estivesse divulgando. Mas sim, que todos os que tivessem contato com a boa nova a aceitassem pelo seu teor racional e sua metodologia objetiva, independente de quem a divulgasse ou a apoiasse.
A Codificação
A partir daí foram 14 anos de organização da Doutrina Espírita. No início, para receber dos Espíritos as respostas sobre os objetivos de suas comunicações e os novos ensinamentos, Kardec utilizou um novo mecanismo, a chamada cesta-pião: um tipo de cesta que tinha em seu centro um lápis. Nas bordas das cestas, os médiuns, pessoas com capacidade de receber mais ostensivamente a influência dos Espíritos, colocavam suas mãos, e através de movimentos involuntários, as frases-respostas iam se formando. Julie e Caroline Baudin, duas adolescentes de 14 e 16 anos respectivamente, foram as médiuns mais utilizadas por Kardec no início.
Com o decorrer do tempo, a cesta-pião foi dando lugar à utilização das próprias mãos dos médiuns, fenômeno que ficou conhecido como psicografia.
Todas as perguntas e respostas feitas por Kardec aos Espíritos eram revisadas e analisadas várias vezes, dentro do bom senso necessário para tal. As mesmas perguntas respondidas pelos Espíritos através das médiuns eram submetidas a outros médiuns, em várias partes da Europa e América. Assim, o codificador viajou por cerca de 20 cidades. Isso para que as colocações dos Espíritos tivessem a credibilidade necessária, pois estes médiuns não mantinham contato entre eles, somente com Kardec.
Este controle rígido de tudo o que vinha de informações do mundo espiritual ficou conhecido por "Controle Universal dos Espíritos". Disto, estabeleceu-se dentro da Doutrina Espírita que qualquer informação vinda do plano espiritual só terá validade para o Espiritismo se for constatada em vários lugares, através de diversos médiuns, que não mantenham contato entre si. Fora isso, toda comunicação espiritual será uma opinião particular do Espírito comunicante.
Com todo um esquema coerentemente montado, Allan Kardec preparou o lançamento das cinco Obras Básicas da Doutrina Espírita, a Codificação, tendo início em 1857 com o lançamento de "O Livro dos Espíritos". Estes livros contêm toda a teoria e prática da doutrina, os princípios básicos e as orientações dos Espíritos sobre o mundo espiritual e sua constante influenciação sobre o mundo material.
Durante a codificação, Kardec lançou um periódico mensal chamado "Revista Espírita", em 1858. Nele, comentava notícias, fenômenos mediúnicos e informava aos adeptos da nova doutrina o crescimento da mesma e sua divulgação. Servia várias vezes como fórum de debates doutrinários, entre partidários e contrários ao Espiritismo. A Revista Espírita foi a semente da imprensa doutrinária.
No mesmo ano, Kardec viria a fundar a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Constituída legalmente, a entidade passou a ser a sociedade central do Espiritismo, local de estudos e incentivadora da formação de novos grupos.
Allan Kardec desencarnou em 31 de março de 1869, aos 65 anos, vítima de um aneurisma. Sua persistência e estudo constantes foram essenciais para a elaboração do movimento espírita e organização dos ensinos do Espírito de Verdade.
Obras Básicas
n O Livro dos Espíritos – 1857
n O Livro dos Médiuns - 1861
nO Evangelho Segundo o Espiritismo – 1864
n O Céu e o Inferno – 1865
nA Gênese - 1868

O Livro dos Espíritos
n18 de abril de 1857
nMarco de uma nova era: a era do Espírito

n Divide-se em 4 livros:
 nLivro 1º:     Deus, criação e elementos gerais do Universo.
nLivro 2º:  espíritos, reencarnações,   a vida espírita e  a emancipação da alma.
nLivro 3º:  leis morais.
n Livro 4º: esperanças e consolações.
nÉ a espinha dorsal do Espiritismo. Nele se encerra toda a doutrina.
nSendo um livro básico, deve ser lido, estudado, meditado e relido constantemente.

 O  Livro dos Médiuns

n Depois de O Livro dos Espíritos, foi lançado o Livro dos Médiuns (janeiro de 1861).
nParte prática do Espiritismo: a mediunidade, exposta claramente, com um método, tratada cientificamente.
nMediunidade é faculdade normal do espírito encarnado, que sempre existiu na Terra.

nO Espiritismo não inventou a mediunidade, apenas a estudou com seriedade, propondo um   método para colocá-la em prática a serviço do bem coletivo.


O Evangelho Segundo o Espiritismo
n Abril de 1864
n Nova fase do Espiritismo
n O Evangelho
n Veio reviver as palavras de Jesus já deturpadas.
n Trouxe, de novo, a simplicidade do  Cristianismo.
n Recordou os primeiros dias da mensagem de Jesus na Terra, em que a caridade envolvia os primeiros núcleos cristãos.
nEsses núcleos iniciais (as chamadas igrejas relatadas no Novo Testamento) eram muito
  parecidos com os mais simples Centros Espíritas que conhecemos hoje, onde   havia intercâmbio mediúnico com naturalidade.
nCom Jesus começa uma nova era para a Humanidade sofredora de todos os tempos.
nCondenado à morte, Jesus nada reclama; roga ao Pai o perdão para aqueles que o
  insultaram, que o feriram, que o condenaram.  Assim Jesus cria no ânimo dos   seus seguidores novas disposições espirituais.
n Iluminados pela divina influência, os discípulos do Mestre consagram-se ao serviço de seus semelhantes.
n Simão Pedro e seus  companheiros dedicam-se aos pobres e doentes.
nCasas de socorro para os necessitados.
nAbrem-se escolas de evangelização.
n Surge na Terra uma nova mentalidade.
nAparece o coração educado.
n A gentileza prevalece como norma de boas maneiras.
nInspirando-se em Jesus, homens de pátrias e raças diferentes encontram-se com alegria e
chamam-se de irmãos.
n A beleza desse Cristianismo não se perpetuou ao longo dos séculos.
nVerdades foram adulteradas.
nPalavras falsas foram atribuídas a Jesus.
nCristianismo diferente do que Jesus nos ensinou e vivido pelos seus apóstolos.
nDistorção lembrada para destacar a importância de O Evangelho Segundo O Espiritismo.
nLivro dos Espíritos: base fundamental da Doutrina Espírita.
n O Evangelho: aspecto mais importante – o religioso.

O Céu e o Inferno:

A Justiça Divina Segundo o Espiritismo

n Relatos de espíritos após a morte do corpo físico
nConsequência de ações cometidas quando encarnados.
n Semeadura livre
nColheita obrigatória
n Mostra que não há um céu, dado de presente por cumprirmos rituais
nTambém não há um inferno para onde vão as almas que erraram.
n Mostra a misericórdia
nApós a reparação do erro, estamos livres para caminharmos rumo à felicidade


A Gênese
nLivro científico
n Características da revelação espírita
nDeus e Sua existência
n O Bem e o Mal
n Desempenho da Ciência
nSobre os antigos e modernos sistemas científicos.
nEstudo do espaço, que abrange a matéria, o fluido universal, o tempo e a relatividade do tempo.
nEsboço geológico da Terra: os 6 dias da Criação da Gênese de Moisés.
nCada dia corresponde a um período geológico de milhões de anos.
nSão os períodos pelos quais passou o nosso planeta até chegar aos dias de hoje,que não é o definitiivo, pois tudo evolui no Universo.
n Fala dos milagres do Evangelho.
nSão a ação sábia de Jesus manipulando forças desconhecidas da Humanidade.

Obras Complementares
nO que é o  Espiritismo
n Revista Espírita
nObras Póstumas
 Conclusão

Capítulo 6 de O Evangelho Segundo o Espiritismo: O Cristo Consolador, item 3: O Consolador Prometido


Bibliografia:

nA vida e a obra de Allan Kardec
nObras Básicas da Doutrina Espírita
n Obras Complementares
n Mediunidade – Edgard Armond
nRoteiro – Emmanuel – capítulos 14 a 21
n Legião – Robson Pinheiro
n Revistas O Reformador

Exposição feita por Véra Regina Friederichs, no Centro de Estudos Espíritas Allan Kardec, no Balneário de Ubatuba, São Francisco do Sul, SC