quarta-feira, 26 de abril de 2023

Quando Deus criou as mães

      Diz  uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou dele e lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.
     Em quê, afinal de contas ela era tão especial? 
     O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de Mãe, pelo que merecia especial cuidado.
     Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
     Deveria ser dotada de mãos hábeis e rápidas, que agissem depressa, preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
     Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma.
     Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
     Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes.
     Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante em uma roupa especial para a festinha da escola.
     Por ser mãe, deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado?
     Outro par para ver o que não deveria, mas precisava saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer:
     " Eu te comprrendo.
      Não tenhas medo. 
      Eu te amo."
     Mesmo sem dizer uma palavra.
     O modelo de mãe deveria ser dotado ainda, da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho.
     Uma de cnico a escovar os dentes e dormir, quando estiver na hora.
     Um modelo delicado, com certeza, mas forte capaz de resistir ao vendaval nas adversidades.
     E proteger os filhos. 
     De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados.
     E de alimentar uma família com o pão do amor.
     Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade. 
     Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor.
     Mas, ainda assim insistir para que o filho parta, em busca do que lhe constitua a felicidade, ou signifique seu progresso maior.
     Uma mulher com lágrimas especiais para os dias de alegria e os de tristeza para as horas de desapontamento e de solidão.
     Uma mulher de lábios ternos que soubesse cantar cantigas de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.
     Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do Amor.
     Que cantasse poemas de exaltação à beleza da paisagem, e aos encantos da vida.
     Uma Mulher!
     Uma Mãe!
     Ser mãe é uma missão de grandes responsabilidades e de subida honra.
     É gozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.
     Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando  o homem, com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição, que lhe cabe, porque  a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os sseus filhos alcancem felicidade e paz.
     Que assim seja.

     Fonte; Redação do Momento Espirita
     Autor desconhecido
     
     


     
     

domingo, 9 de abril de 2023

A caçula

          Depois de muita expectativa e de uma longa espera de nove meses, finalmente a caçula da família Friederichs Silvana, nasceu, trazendo muita alegria e emoção pra toda a família, no dia 9 de abril de 1964.

      A bebê trouxe muita luz, paz, alegria e harmonia àquele lar, onde já reinava um clima de muito amor. 

     Os pais Arlindo e Nilda e as irmãs Véra, Rejane e Maristela não cabiam em si com a novidade.

        Hoje, ao comemorarmos os 59 anos da nossa querida bebê, podemos dizer que   as previsões sobre a sua vida se concretizaram

     Aquela bebê linda, alegre e risonha de cabelos e pele clara, sempre foi e continua sendo um orgulho pra toddos nós.  
     
      Apesar de alguns percalços e dificuldades financeiras, o amor e carinho 
.sempre se fizeram presentes em nossa morada.

    A morte prematura do pai, aos 47 anos foi muito triste pra nós, mas com o tempo conseguimos superar.
 Quem mais se privou da sua companhia foram a Silvana e a Maristela, mas o periodo curto de convivência ficou marcado por muito amor, carinho e brimcadeiras alegres, que enchiam a casa..
 Quem olha prá Silvana e para o Fabinho vê que eles se parecem muito no jeito alege e de brincar do pai com todos.
     A Silvana foi crescendo com muita inteligência, curiosidade e personalidade forte, que contrastavam com o seu jeito e doce meigo de estar sempre pronta pra encontrar uma saída para quem a procurasse na hora do aperto.
     O amor ao próximo, a caridade e a solidariedade já se manifestavam, dando mostras que uma psicóloga estava nascendo
     Deus lhe deu também outro talento, o da música. A Silvana aprendeu a tocar violão e a cantar, quando ainda era menina, agradando a todos.
      Mas com o tempo, decidiu-se por outro foco, dedicando-se ao estudo e à prática da psicologia. Mudou-se de São Leopoldo pra Sao Paulo duas vezes. Na primeira, não teve sucesso, mas não esmoreceu. Tentou de novo  de novo, até que deu certo.
     Encontrou a Marisa, que a ajudou a realizar os seus sonhos.
     Hoje, aposentada, feliz e realizada  pelo seu espírito de luta e pelo apoio da sua companheira Marisa, a quem agradecemos muito.
     Definir a Silvana e sua trajetória é muito difícil. 
     Faz dias que estou tentando.
     Então fui buscar um texto de Ana Giacomo: "Almas Perfumadas", que passo a transcrever:
     "Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta, de sol quando acorda, de flor quando ri. Ao lado deles, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostosa numa tarde grande, sem relógio e sem agenda.
     Ao lado deles, a  gente se sente comendo pipoca na praça, lambuzando o queixo de sorvete, melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que teem pra escolher. O tempo é outro e a vida fica com cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver.
     Tem gente que tem cheiro de colo de Deus, de banho de mar quando a água é quente e o céu é azul. Ao lado deles, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são  invisíveis. Ao lado deles, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo, sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso.
     Ao lado deles pode ser abril, mas parece manhã de Natal do tempo em que a gente acordava e encontrava o presente de Papai Noel.
     Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na Terra. Ao lado deles, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza,
     Ao lado deles, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria, recebendo um buquê de carinhos, abraçando um filhote de urso panda, tocandocom os olhosda paz.
     Ao lado deles, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.
     Tem gente que tem  cheiro de cafuné sem pressa, de brinquedo que a gente não largava, do acalanto que o silêncio canta, de passeio no jardim. Ao lado deles, a gente percebe que a sensualidade é um perfumeque vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo, corre em outras veias, pulsa em outro lugar.
     Ao lado deles, a gente lembra que no instante em que rimos Deus está conosco, juntinho ao nosso lado e a gente ri grande que nem menino arteiro.
     Tem gente que nem percebe que tem a alma perfumada!
     E que esse perfume, dom de Deus, pode se traduzir em três palavras:"Amor para sempre",

     Querida Silvana,

     Amiga e irmã, Você é uma destas pessoas que tem a alma perfumada e é um presente para quem convive com você, Desejo que seja muito feliz e plena nesta nova etapa e que Deus lhe dê muita saúde, paz, alegria e muita luz, com muitas viages pra aproveitar a aposentadoria,

     Abraços

     Véra