Joinville é serra.
Joinville é mar.
Joinville é a conhecida loira de olhos azuis.
É o feitiço da pele morena.
É a sensualidade da mulher, que tem no contraste da pele clara, cabelos e olhos escuros, o seu misterioso fascínio...
É o Centreventos Cau Hansen, que abriga o painel O Circo, criado por um dos seus filhos mais brilhantes e ilustres: Juarez Machado.
É Joinville vibração. É o Festival de Dança, que transforma a cidade num imenso palco, onde bailarinos, turistas, joinvilenses, anfitriões, estudantes e operários confundem-se em astros, estrelas e platéia. É a Joinville da Escola Bolshoi, única fora da Rússia, que vem nos ensinar a técnica mais aprimorada do mundo.
É Joinville tradição. É a Festa das Flores, vitrine das mais belas e raras orquídeas e plantas, cultivadas há mais de 60 anos com muito amor, esmero e cuidado pela Associação Joinvilense de Amadores de Orquídeas.
É Joinville festeira. Principalmente em outubro, quando entra no roteiro das festas de Santa Catarina, alegrando joinvilenses e turistas com muito chope, comidas típicas e bailes que vão até o amanhecer. É a Fenachopp.
É a Joinville da Feira Têxtil, Expoverão, Expoinverno , Festa da Solidariedade, Intercon e Intermach, que despertou para as grandes feiras e eventos.
É a Joinville que oferece uma das melhores e mais variadas redes hoteleiras do Sul do país.
Joinville é a saudade constante dos que a conhecem e saem daqui...
É a Joinville que recebe todos de braços abertos, onde as mais diferentes etnias e culturas convivem pacificamente.
É a Joinville do amor ao trabalho
E das grandes oportunidades.
É a maior cidade do Estado, que se torna pequena diante da amizade, solidariedade e do charme de “cidade do interior”.
Joinville não é só a alta tecnologia dos parques industriais mais modernos e competentes do mundo, mas é também o empresário responsável, que investe pesado em recursos humanos e nas mais belas recreativas do Estado.
É a Joinville dos boêmios, onde os que gostam da noite têm várias opções de bares,restaurantes, shows, bons espetáculos e boates. Liberados de um dia de trabalho, é onde se reúnem para discutir o indiscutível... jogar conversa fora... passar horas e horas filosofando... inspirados pelo melhor chope do mundo... considerado o chope dos deuses para uns e o chope dos anjos para outros.
É a Joinville da saudade... Mestre Bera, que com seu imortal e inesquecível “choro” nos faz rir e chorar.
É a Joinville do bombeiro voluntário, que é operário, escriturário, médico, solidário a quem está passando por um momento difícil.
É a “happy-hour” diferente que a sinfonia dos pássaros nos oferece num dia ensolarado de setembro, outubro e novembro, quando lírios, ipês amarelos e boganvilles dão um colorido todo especial à nossa cidade, nos emocionando e encantando.
Joinville é a confraria antiga que se reúne às segundas, terças, quartas, quintas e sextas-feiras, sempre dos mesmos companheiros, sempre solidários.
É a Joinville dos grupos de voluntários, que têm nos seus líderes uma grande dedicação, que poderiam se chamar: “amor maior”.
É a Joinville da “schwarzsauer” (sopa preta”), do “einsbein”(joelho de porco), do chucrute com salsicha, do marreco recheado com repolho roxo e de tantas outras iguarias que nos deixam com água na boca. São as sociedades e clubes da cidade e interior, com seus tradicionais bailes, festas e jantares típicos.
É a Joinville da famosa “República Independente do Itaum”, do Mirante do Boa Vista, dos Estados Unidos do Iririú, dos Atiradores, do cuba do Bucarein e tantos outros lugares tradicionais.
É a Joinville dos cantos, encantos e recantos do Piraí, Quiriri, Estrada do Pico, Vila Nova e Pirabeiraba, onde montanhas, rios, corredeiras, cascatas, casas de enxaimel com lindos e bem cuidados jardins são os astros e estrelas de um show que nunca se acaba.
A Joinville da gente que vem de fora, mas se acultura e vai ficando...
É a Joinville das casas com cortina e floreiras nas janelas.
É a Joinville que povoa nossa infância, transformando os contos de fadas de príncipes e princesas em realidade próxima...
É a Joinville dos ciclistas se acotovelando nas saídas das fábricas.
É a “Cidade das Bicicletas”.
“Cidade das Flores”, continua cuidadosa com as suas casas, os seus jardins, fazendo de Joinville uma cidade muito especial, colorida e perfumada
É a Joinville que serve de porta de entrada para Santa Catarina. Uma das mais belas e acolhedoras portas...
É a cidade que tem garra...
Alma...
Força cultural...
É a Joinville emoção.
É a Joinville das “Joinvilles,”
Dos museus,
Da chuva constante
E pontos turísticos,
Da baía de Babitonga e dos barcos “Príncipe de Joinville”, I,II e III.
Que de tantas caras
E contrastes
É a única no mundo,
É a Joinville das “Joinvilles”.
Onde só falta você.
Véra Regina Friederichs
Texto escrito na Assessoria de Imprensa da Secretaria de Turismo de Joinville nos anos 80
Bons tempos aqueles... Que saudade!