segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Lição no Apólogo

Na noite de 26 de janeiro de 1956, fomos agraciados com a visita de nosso amigo espiritual André Luiz, que nos ofereceu à meditação à página simples e expressiva que ele próprio intitulou "Lição no apólogo".
Diante das perturbações e das lágrimas que nos visitam cada noite o santuário de socorro espiritual, lembraremos velho apólogo, dezenas de vezes repetido na crônica de vários países do mundo e que, por pertencer à alma do povo, é também uma pérola da Filosofia a enriquecer-nos os corações. Certo cavalheiro que possuía três amigos foi convocado a comparecer no fórum, de modo a oferecer solução imediata aos problemas e enigmas que lhe manchavam a vida, porquanto já se achava na iminência de terrível condenação.
Em meio das dificuldades de que se via objeto, procurou os seus três benfeitores, suplicando-lhes proteção e conselho.
Arrogante, replicou-lhe o primeiro:
- Mais não posso fazer por ti que obter-te uma roupa nova para que compareças dignamente diante do juiz.
Muito preocupado, disse-lhe o segundo:
- Não obstante devotar-te a mais profunda estima, posso apenas fortalecer-te e acompanhar-te até à porta do tribunal.
O terceiro, porém, afirmou-lhe humilde:
- Irei contigo e falarei por ti.
E esse último, estendendo-lhe os braços, amparou-o em todos os lances da luta e falou com tanta segurança e com tanta eloqüência em benefício dele, diante da justiça, que o mísero suspeito foi absolvido com a aprovação dos próprios acusadores que lhe observavam o processo.
Neste símbolo, temos a nossa própria história à frente da morte.
Todos nós, diante do sepulcro, somos chamados a exame na Contabilidade Divina.
E todos recorremos àqueles que nos protegem.
O primeiro amigo, o doador de trajes novos, é o dinheiro que nos garante as exéquias.
O segundo, aquele que nos acompanha até à porta do tribunal, é o mundo representado na pessoa dos nossos parentes ou na presença das nossas afeições mais queridas, que compungidamente nos seguem até à beira da sepultura.
O terceiro, contudo, é o bem que praticamos, a transformar-se em gênio tutelar de nossos destinos, e que, falando em nós e por nós, diante da justiça, consegue angariar-nos mais amplas oportunidades de serviço, quando não nos conquista a plena liberação do Espírito para a Vida Eterna.
Atendamos assim ao bem, onde estivermos, agora, hoje, amanhã e sempre, na certeza de que o bem que realizamos é a única luz do caminho infinito e que jamais se apagará.

 
Pelo Espírito André Luiz - Do livro: Vozes do Grande Além, Médium: Francisco Cândido Xavier

sábado, 28 de janeiro de 2012

Discurso antes e depois da posse

ANTES DA POSSE
O nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais.
para alcançar os nossos ideais
Mostraremos que é uma grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo da nossa ação.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
as nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos os nossos propósitos mesmo que
os recursos econômicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.
DEPOIS DA POSSE

Basta ler o mesmo texto acima, DE BAIXO PARA CIMA, linha a linha.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Reforma Íntima

- Texto para o quadro:

"Reconhece-se o verdadeiro espírita por sua transformação moral e pelo esforço que faz para dominar suas más inclinações".

O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo 17, item 4, texto Os Bons Espíritas

- Leitura do ESE - Capítulo 17, Sede Perfeitos, item 3, O Homem de Bem

- Ano Novo ( Reflexões sobre as nossas promessas e a realidade, destacando a necessidade da nossa reforma íntima para o ano que começa ser melhor).

- A nossa procura a uma Casa Espírita pode nos levar ao conhecimento Kardequiano e provocar uma reforma íntima.
O que nos leva à Casa Espírita?

Muitos são os motivos: pelo amor, pela dor, convite de alguém, pela razão, para ajudar alguém etc...

E o que acontece? Assistimos palestras, recebemos o passe, tomamos água fluidificada e vamos embora. Somos espíritas apenas dentro da Casa Espírita, estas atitudes irão se repetir por longo tempo. Mas à medida que vamos estudando e compreendendo melhor os ensinamentos espíritas, sentimos que necessitamos nos integrar mais nas ações de reforma moral da sociedade, e nada melhor para fazermos isso do que iniciando por nós mesmos, ou seja, que sejamos espíritas na convivência com o mundo, e isso nos leva à nossa reforma moral.

Todo espírita estudioso caminha nese sentido, porque compreende que o Espiritismo como filosofia busca atingir o seu mais nobre objetivo, que é a reforma moral da criatura.

A grande maioria dos livros escritos pelas vias mediúnicas são ricos de ensinamentos e verdadeiros tratados de saúde mental, com uma terapia baseada no Evangelho de Jesus e na Codificação Kardequiana.

Embora uma linha de pensadores espíritas entenda que os meios de conseguirmos nossa Reforma Íntima são obra e esforço de cada um, as obras literárias estão repletas de indícios e dicas.

Em "O Livro dos Espíritos" no capítulo Conhecimento de si mesmo, à pergunta 919, Allan Kardec questiona aos espíritos: 

Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?

"Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo".

Kardec, profundo conhecedor das deficiências humanas, investiga mais a fundo no desdobramento da questão acima:

919 a) - Conhecemos toda a sabedoria desta máxima, porém a dificuldade está precisamente em cada um conhecer-se a si mesmo. Qual o meio de consegui-lo?

"Fazei o que eu fazia, quando vivia na Terra: ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista do que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar..." (Santo Agostinho)

Parece resultar daí que o conhecimento de si mesmo é a chave do progresso individual.

Esta é uma tarefa que compete a cada um individualmente.

Ocorre-nos lembrar de Benjamim Franklin, estadista, escritor e inventor norte-americano (inventor do para-raio, Boston, 17/01/1706 - Filadélfia 17/04/1790).

Benjamim Franklin era um tipógrafo na Filadélfia, homem fracassado e cheio de dívidas, achava que tinha aptidões comuns, mas acreditava que seria capaz de adquirir os princípios básicos de viver com êxito, se pudesse apenas encontrar o método certo. Método este encontrado e relatado em seu livro a "Autobiografia de Benjamim Franklin.

Franklin escolheu 13 princípios que julgava ser necessário ou desejável aprender e procurar praticar. Escreveu-os em pequenos pedaços de cartolina, com breve reumo do assunto, e dedicou uma semana da mais rigorosa atenção a cada um desses princípios separadamente. Desse modo, pode percorrer a lista toda em 13 semanas, e repetir o processo quatro vezes por ano.

Este procedimento deu tão certo que Franklin utilizou-o ao longo de toda a sua vida, embora mudando os princípios uma vez já tendo controlado aquela deficiência combatida.

Os 13 princípios de Benjamim Franklin eram, tais como escreveu e na ordem que lhes deu:

1. Temperança - Não coma até o embotamento; não beba até a exaltação.

2. Silêncio - Não fale sem proveito para os outros ou para si mesmo; evite a conversação fútil.

3. Ordem - Tenha um lugar para cada coisa; que cada parte do trabalho tenha seu tempo certo.

4. Resolução - Resolva executar aquilo que deve; execute sem falta o que resolve.

5. Frugalidade - Não faça despesa sem proveto para os outros ou para si mesmo; ou seja nada desperdice.

6. Diligência - Não perca tempo; esteja sempre ocupado em algo útil; dispense toda atividade desnecessária.

7. Sinceridade- Não use de artifícios enganosos; pense de maneira reta e justa, e, quando falar, fale de acordo.

8. Justiça - A ninguém prejudique por mau juízo, ou pelaomissão de benefícios que são dever.

9. Moderação - Evite extremos; não alimente ressentimentos por injúrias recebidas tanto quanto julga que o merecem.

10. Asseio - Não tolere falta de asseio no corpo, no vestuário, ou na habitação.

11. Tranquilidade - Não se perturbe por coisas triviais, acidentes comuns ou inevitáveis.

12. Castidade - Evie a prática sexual sem ser para a saúde ou procriação; nunca chegue ao abuso que o enfraqueça, nem prejudique a sua própria saúde, ou a paz de espírito ou reputaçao de outras pessoas.

13. Humildade - Imite Jesus e Sócrates.

A quantos desejarem experimentá-lo, sugere-se analisarem-se, buscando aquelas deficiências mais comuns e corriqueiras, que sabemos possuir, ou as qualidades que não temos mas que gostaríamos de ter, adaptando o método às necessidades e interesses de cada um. Ao alcançar uma conquista, alterar a meta, buscando por outra, que vão surgindo ao longo do tempo, mas cuidando sempre para que não incorram em recaída.

Este não é o primeiro e nem será o último método inventdo, que visa à melhoria das pessoas através da reforma íntima, mas com certeza, nos aponta mais uma aternativa palpável e simples, que está ao alcance de quantos tiverem a coragem e a vontade firme de empreender esta luta íntima na escalada evolutiva.

Em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", no capítulo 17, Sede Perfeitos, Allan Kardec escreveu:

"Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação oral, e pelos esforços que emprega para domar as suas más inclinaões".

Na Bíblia, em "O Novo Testamento", Tiago em suas epístolas nos adverte: "Fé sem obras é estéril".

Conclusão

Podemos procurar no texto O Homem de Bem, lido no início desta doutrina um bom exemplo para a nossa reforma íntima. Complementando este roteiro vamos buscar na moral dos Espíritos superiores, que se resume como a de Cristo, nesta máxima evangélica:

"Fazer aos outros o que gostaríamos que eles nos fizessem ou seja, fazer o bem e não fazer o mal. O homem encontra nesse princípio a regra universal de conduta mesmo para as menores ações" (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Introdução, item VI, Resumo da Doutrina dos Espíritos).

Naquela introdução ao Estudo da Doutrina Espírita, resumindo suas bases fundamentais, o codificador, no final do item VI, expõe que os Espíritos "nos ensinam que o egoísmo, o orgulho, a sensualidade são paixões que nos aproximam da natueza animal, prendendo-nos à matéria; que o homem que, desde este mundo, se liberta da matéria, pelo desprezo para com as futilidades mundanas e o cultivo do amor a próximo, se aproxima da natureza espiritual. E que cada um de nós deve tornar-se útil, segundo as faculdades e os meios que Deus nos colocou nas mãos para nos provar, que o Forte e o Poderoso devem apoio e proteção ao Fraco, porque aquele que abusa da sua força e do seus poder, para orimir o seu semelhante, viola a lei de Deus.
Eles ensinam, enfim, "que no mundo dos Espíritos, nada podendo estar escondido, o hipócrita será desmascarado e todas as suas torpezas reveladas; que a presença inevitável e em todos os instantes daqueles que prejudicamos é um dos castigos a nós reservados; que aos estados de inferioridade e de superioridade dos Espíritos correspondem penas e alegrias que nos são desconhecidas na Terra.

Mas eles nos ensinam também "que não há faltas por piores que sejam que não possam ser apagadas pela expiação. O homem encontra o meio necessário, nas diferentes existências, que lhe permite avançar, segundo o seu desejo e os seus esforços na via do progresso em direção à perfeição, que é o seu objetivo final."

Vencidas as primeiras dificuldades, a misericórdia do nosso Divino Criador já nos faz colher os primeiros frutos do nosso trabalho, nas manifesações das alegrias reconfortadoras do espírito.

Quando se fala em reforma íntima não podemos esquecer da importância do vigiai e orai e do cuidado constante que devemos ter sobre os nossos pensamentos, sentimentos e atitudes.

Portanto, se ainda não nos sentimos tocados em profundidade, e se nas nossas inquietações não estamos trazendo o conhecimento espírita para o terreno das mudanças no nosso comportamento, não estaremos aplicando a Doutrina em benefício da nossa própria evolução, e não poderemos, a rigor, ser reconhecidos como espíritas. Poderemos ser profundos conhecedores da sua filosofia ou profundos pesquisadores da sua ciência, o que nos conferirá apenas a condição de teóricos.

Vivência, aplicação, exemplificação, transformação, eis as características do espírita autêntico; eis a base estabelecida por Allan Kardec.

Que Jesus nos ilumine e guie.

Muita paz.

 Bibliografia:

1. O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec
2. O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
3. O Homem Integral - Joanna de Angelis
4. Autobiografia de Benjamim Franklin
5. Repositório de Sabedoria - Divaldo Pereira Franco

Doutrina proferida no Centro de Estudos Espíritas Allan Kardec, Balneário de Ubatuba, São Francisco do Sul, SC, por Véra Regina Friederichs

sábado, 21 de janeiro de 2012

Visão de Veríssimo sobre o BBB

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB  é a pura e suprema banalização do sexo.
Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros...todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB  é a realidade em busca do IBOPE. 
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB . Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores)
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , ·visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

 
Luiz Fernando Veríssimo é colunista e escritor








 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Joana de Angelis

                        Meus  filhos, que o Senhor nos abençoe!


                        Na transitoriedade do carro físico ninguém que se encontre indene aos impositivos da evolução.
                        Lágrimas e sorrisos, expectativas de triunfo e momentos de fracasso, programas de glorificação e páginas de insucesso, fazem parte da historiografia de cada vida terrestre.
                        A inexorável lei da vida,  impondo o nascer e o renascer, estabelece toda a estrutura existencial, assinalada pelos atos anteriores que constituem o projeto de qualquer edificação humana.
                        Não seja, pois, de estranhar, que se acumulem as alegrias ao lado das lágrimas, os momentos de louvor mesclados com os instantes de rogativas, as lições enriquecedoras de saúde e as reflexões penosas na enfermidade.
                        Perene é a Vida!
                        Todo ponto inicial experimenta o processo da Divina Misericórdia, passando pelo complexo laboratório das alterações: o carvão torna-se diamante, o grão de areia na concha bivalve da ostra faz-se pérola, a árvore decepada transforma-se em utilidade, e a dor, escultora da beleza, plasma as asas luminosas da libertação.
                        Nosso compromisso é com a Imortalidade. O que não quer dizer que a vida se faça assinalada pelo desencanto, pelo sofrimento ou pelas condições de miserabilidade.
                        Jesus veio ter conosco para libertar-nos dessas injunções penosas.
                        É justo, portanto, que as atravessemos, vivendo intensamente cada fase do processo e avançando, de maneira vigorosa, no rumo da Plenitude.
                        O Natal não é somente um fasto na história da Humanidade.
                        É o momento em que o amor se corporifica para poder demonstrar a força ciclópica  do seu poder.
                        Nasça, em cada um de nós, a cada instante, Jesus, na Sua doçura e no Seu vigor,  sustentando as forças débeis que se tornam fortes e os impositivos que se fazem indispensáveis para a gloriosa liberdade do porvir.
                        Natal também são as recordações da infância, evocando as canções de ninar no berço, as ilusões e os programas infantis, as saudades e os sonhos, as alegrias que passaram e os planos que foram ou não realizados.
                        Natal é suave e doce evocação de ternura e paz, que na alma de cada um de nós deve cantar o glória a Deus nas alturas, a paz na Terra e a boa vontade para com os homens e as mulheres.
                        Que o Senhor nos abençoe, meus filhos, são os votos da servidora humílima e maternal
                                                                                   Joanna de Ângelis



(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, em 21 de dezembro de 2011, na reunião mediúnica do Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador – BA).

 Texto enviado por Jacques Bica
São Sebastião do Caí, RS

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

sábado, 14 de janeiro de 2012

- Doutor, Eu Ouço Vozes - Doença Mental ou Mediunidade?

- Doutor, Eu Ouço Vozes - Doença Mental ou Mediunidade? - Espiritismo - Mauro Kwitko Este livro tem a finalidade de levar à comunidade científica responsável pela saúde mental das pessoas, aos psicólogos e aos psquiatras, um alerta quanto à possibilidade de que os seres que algumas pessoas afirmam enxergar e as vozes que afirmam escutar, possam advir de fontes reais, ou seja, de pessoas "invisíveis", que as Religiões chamam de espíritos e não significar, necessariamente, um sintoma psiquiátrico, característico da Esquizofrenia. Hoje, uma nova Psicologia e uma nova Psiquiatria começam a ser elaboradas em todo o mundo, lidando com a reencarnação e as ressonâncias de nossas encarnações passadas escondidas no interior do Inconsciente e pretendendo pesquisar a atuação dos Espíritos desencarnados sobre os encarnados na busca da compreensão e da cura da doença mental. Além de narrar alguns casos de pessoas que descobriram através da TVP (Terapia de Vidas Passadas) a origem e a cura de seus casos, traz um capítulo dedicado aos efeitos colaterais dos psicotrópicos com a descrição dos cerca de 200 paraefeitos dos medicamentos químicos, alguns irremediáveis, outros fatais. 

Fernando Pessoa

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares . É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

Enviado por Jacques Bica

São Sebastião do Caí, RS

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O que acontece no céu quando oramos?

Sonhei que fui pro céu e um anjo estava me mostrando o lugar. Caminhávamos lado a lado por um escritório cheio de anjos. Meu anjo-da-guarda parou em frente à primeira seção e me disse: "Essa é a seção dos Recebimentos. Aqui, todos os desejos pedidos a Deus em oração são recebidos."
Olhei ao redor e estava tudo muito movimentado, com muitos anjos selecionando pedidos em volumosas folhas de papel e recados de gente do mundo todo.
E aí continuamos a descer por um longo corredor até chegarmos na segunda seção.

Então o anjo me disse: "Essa é a seção de Empacotamento e Entregas. Aqui, as graças e bênçãos pedidas pelas pessoas são processadas e entregues aos vivos que pediram por elas.
"Percebi como, novamente, o lugar estava. Havia muitos anjos trabalhando muito naquela seção, pois muitas bênçãos tinham sido pedidas e estavam a ser empacotadas para a entrega na Terra.
Finalmente, ao final mais distante daquele corredor paramos em frente a uma porta de um pequeno lugar. Para minha surpresa, havia somente um anjo sentado, sem fazer nada. "Essa é a seção do Reconhecimento," meu anjo me disse, admitindo isso ao parecer envergonhado.
"Como assim não há nenhum trabalho sendo desempenhado aqui?", perguntei.
"É mesmo muito triste", o anjo suspirou. "Depois que recebem as bênçãos que pediram, muito poucos retornam os reconhecimentos."
"E como podemos reconhecer as bênçãos de Deus?", perguntei-lhe.
"Simples," o anjo respondeu. "'É só dizer, 'Obrigado, Senhor.'."
"E quais bênçãos deveriam ser reconhecidas?" eu perguntei.
"Se você tem comida em sua geladeira, roupas sobre você, um teto sobre você e uma cama para dormir você é mais rico do que 75% desse mundo.

"Se você tem dinheiro no banco, na sua carteira, e o troco de uma refeição, está entre os 8% de afortunados do mundo."

"E se você receber isso no seu próprio computador, você faz parte do 1% do mundo que tem essa mesma oportunidade."
"Se acordou hoje de manhã com mais saúde do que doença, você é muito mais abençoado dos que os muitos que não conseguirão nem ao menos sobreviver ao dia de hoje."
"Se nunca teve de provar o medo em uma guerra, a solidão da prisão, a agonia da tortura ou pontadas de fome, está acima de 700 milhões de pessoas nesse mundo."
"Se podes ir à Igreja sem temer assédio, prisão, tortura ou morte, você é invejado e mais abençoado que três bilhões de pessoas no mundo todo."
"Se teus pais estão vivos e ainda juntos, você é ainda mais raro."
"Se podes erguer sua cabeça e sorrir, não é a norma. Você é único dentre aqueles todos em dúvida e desespero."
"Está bem. E agora? Como posso começar?"
Se pôde ler essa mensagem, recebeste uma dupla bênção, pois alguém pensava em você como sendo muito especial e és mais abençoado do que mais de dois bilhões de pessoas no mundo que não conseguem ao menos ler.
Tenha um grande dia. Conte todas as suas bênçãos. E se você se importa, repasse a todos para lembrá-los o quão abençoados (e especiais) todos nós somos.

AT.: Departamento de Reconhecimento.


 Autor ignorado

Enviado por Mano Rony