quinta-feira, 21 de julho de 2011

Joinvilles

Joinville é serra.
Joinville é mar.
Joinville é a conhecida loira de olhos azuis.
É o feitiço da pele morena.
É a sensualidade da mulher, que tem no contraste da pele clara, cabelos e olhos escuros, o seu misterioso fascínio...
É o Centreventos Cau Hansen, que abriga o painel O Circo, criado por um dos seus filhos mais brilhantes e ilustres: Juarez Machado.
É Joinville  vibração. É o Festival de Dança,   que transforma a cidade num imenso palco, onde bailarinos, turistas, joinvilenses, anfitriões, estudantes e operários confundem-se em astros, estrelas e platéia. É a Joinville da Escola Bolshoi, única fora da Rússia, que vem nos ensinar a técnica mais aprimorada do mundo.
É Joinville tradição. É  a Festa das Flores, vitrine das mais belas e raras orquídeas e plantas, cultivadas há mais de 60 anos com muito amor, esmero e cuidado pela Associação Joinvilense de Amadores de Orquídeas.
É Joinville festeira. Principalmente em outubro,  quando entra no roteiro das festas de Santa Catarina, alegrando joinvilenses e turistas com muito chope, comidas típicas e bailes que vão até o amanhecer. É a Fenachopp.
É a Joinville da Feira Têxtil, Expoverão, Expoinverno , Festa da Solidariedade, Intercon e Intermach,  que despertou para as grandes feiras e eventos.
É a Joinville que oferece uma das melhores e mais variadas redes hoteleiras do Sul do país.
Joinville é a saudade constante dos que a conhecem e saem daqui...
É a Joinville que recebe todos de braços abertos, onde as mais diferentes etnias e culturas convivem pacificamente.
É a Joinville do amor ao trabalho
E das grandes oportunidades.
É a maior cidade do Estado, que se torna pequena diante da amizade, solidariedade e do charme de “cidade do interior”.
Joinville não é só a alta tecnologia dos parques industriais mais modernos e competentes do mundo, mas é também o empresário responsável, que investe pesado em recursos humanos e nas mais belas recreativas do Estado.
É a Joinville dos boêmios, onde os que gostam da noite têm várias opções de bares,restaurantes, shows, bons espetáculos e boates. Liberados de um dia de trabalho, é onde se reúnem para discutir o indiscutível... jogar conversa fora... passar horas e horas filosofando...  inspirados  pelo melhor chope do mundo... considerado o chope dos deuses para uns e o chope dos anjos para outros.
É a Joinville da saudade... Mestre Bera, que com  seu imortal e inesquecível  “choro” nos faz rir e chorar.
É a Joinville do bombeiro voluntário, que é operário, escriturário, médico, solidário a quem está passando por um momento difícil.
É a “happy-hour” diferente que a sinfonia dos pássaros nos oferece num dia ensolarado de setembro, outubro e novembro, quando lírios, ipês amarelos e boganvilles dão um colorido todo especial à nossa cidade, nos emocionando e encantando.
Joinville é a confraria antiga que se reúne às segundas, terças, quartas, quintas e sextas-feiras, sempre dos mesmos companheiros, sempre solidários.
É a Joinville dos grupos de voluntários, que têm nos seus líderes uma grande dedicação, que poderiam se chamar: “amor maior”.
É a Joinville da “schwarzsauer” (sopa preta”), do “einsbein”(joelho de porco), do chucrute com salsicha, do marreco recheado com repolho roxo e de tantas outras iguarias que nos deixam com água na boca. São as sociedades e clubes da  cidade e interior, com seus tradicionais bailes, festas e jantares típicos.
É a Joinville da famosa “República Independente do Itaum”, do Mirante do Boa Vista, dos Estados Unidos do Iririú, dos Atiradores, do cuba do Bucarein e tantos outros lugares tradicionais.
É a Joinville dos cantos, encantos e recantos do Piraí, Quiriri, Estrada do Pico, Vila Nova e Pirabeiraba, onde montanhas, rios, corredeiras, cascatas, casas de enxaimel com lindos e bem cuidados jardins são os astros e estrelas de um show que nunca se acaba.
A Joinville da gente que vem de fora, mas se acultura e vai ficando...
É a Joinville das casas com  cortina e floreiras nas janelas.
É a Joinville que povoa nossa infância, transformando os contos de fadas de príncipes e princesas em realidade próxima...
É a Joinville dos ciclistas se acotovelando nas saídas das fábricas.
É a “Cidade das Bicicletas”.
“Cidade das Flores”, continua cuidadosa com as suas casas, os seus jardins, fazendo de Joinville uma cidade muito especial, colorida e perfumada
É a Joinville que serve de porta de entrada para Santa Catarina. Uma das mais belas e acolhedoras portas...
É a cidade que tem garra...
Alma...
Força cultural...
É a Joinville emoção.
É a Joinville das “Joinvilles,”
Dos museus,
Da chuva constante
E pontos turísticos,
Da baía de Babitonga e  dos barcos “Príncipe de Joinville”, I,II e III.
Que de tantas caras
E contrastes
É a única no mundo,
É a Joinville das “Joinvilles”.
Onde só falta você.

Véra Regina Friederichs
Texto escrito na  Assessoria de Imprensa da Secretaria de Turismo de Joinville nos anos 80
Bons tempos aqueles... Que saudade!

Nenhum comentário:

Postar um comentário