sábado, 16 de julho de 2011

Festas Juninas e Julinas II

Quando crescer, quero ter 60 anos...


Mal acabou uma das festas juninas no Arraial dos Machado, já começou outra. Eta gente festeira, sô. A Mari, o Iveraldo, a Mara Rúbia, o Jr. e o Gabriel abriram as portas da sua casa e do seu coração para eu receber os  amigos de Joinville, em comemoração aos meus 60 anos. Para aquecer a noite gelada, macarronada, queijo, muito vinho, muita conversa cabeça e também jogada fora e muitas risadas. Mais parecia uma festa italiana, mas era junina mesmo. Desta vez não foi a caráter. Foi preciso muita roupa quente e até chapéus.
Para quem estava longe de Joinville há quatro anos como eu, foi uma festa e tanto. Regada a muito amor, amizade, carinho, alegria e descontração. Assim como o Iveraldo também tive o meu momento de glória e de energização com a Dança Circular, ao som de "Gracias a la vita", com Violeta Parra. A escolha foi da Mara Rúbia, justificando que a música tem a minha cara.
Ter 60 anos muda muito a nossa vida. É o começo de um ciclo, que chamo de segunda maioridade. As limitações físicas vão aumentando e temos que aceitar esta condição, para não ficarmos amargas e rabugentas.
Em compensação não esperamos mais em filas, pagamos meia entrada em cinemas, espetáculos, shows, teatro etc. Os anos nos trazem também sabedoria, calma, tranquilidade, paz interior, tolerância e se soubermos levar, podemos dizer que estamos não só na melhor idade, mas também na mais feliz. Aprendemos a nos amar, nos respeitar e perdoar, para depois termos a mesma atitude com os outros. Fazemos só o que queremos e gostamos e vamos ficando cada vez mais seletivas e exigentes. Não é egoísmo. É a nossa valorização e também do nosso tempo. Eu estou sozinha por opção, morando no lugar que quero e me divertindo a valer. Estou feliz. A cada dia agradeço pela dádiva da vida e o importante é dar um passo de cada vez, ou seja, viver o presente da melhor  maneira possível.
Agradeço aos Machado pela acolhida e pela gentil recepção. Aos meus amigos também o muito obrigada por irem me abraçar. À minha família e aos amigos que estão a 700 km de distância os meu agradecimentos por terem lembrado de uma data tão especial. À Silviane também agradeço e lamento que não pôde ficar para a festança, nem para as fotos. Quem manda ser poderosa...

Texto:Véra Regina Friederichs
Fotos: Os Machados























Nenhum comentário:

Postar um comentário