sábado, 9 de maio de 2020

Quando Deus criou as Mães

          Diz uma lenda que no dia e que Deus criou as mães, um mensageiro se acercou dele e lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.
    
     Em quê, afinal de contas ela era  tão especial?


     O bondoso e paciente Pai  de todos nós, lhe explicou que aquela mulher teria o papel de Mãe, pelo que merecia especial cuidado.


     Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.


     Deveria ser dotada de mãos rápidas e hábeis, que agissem depressa, preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.


     Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma.


     Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo.


     E colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.


     Mãos que soubessem acarinhar.


     Mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes.


     Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante numa roupa especial para a festinha da escola.


     Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos.


     Um par para ver através de portas fechadas


    Para aqueles momentos em que se perguntasse:


     "O que é que as crianças estão tramando no quaro fechado?"


     Outro par para ver o que não deveria, mas precisa saber


     e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe  dizer:


     "Eu te compreendo. Não tenhas medo.


     Eu te amo", mesmo sem dizer uma palavra.


     O modelo de mãe deveria ser dotado ainda


     Da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho,


      Uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando estiver na hora


        Um modelo delicado, com certeza, mas forte, capaz de resistir ao vendaval na adversidade


      E proteger os filhos.


     De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados


     E de alimentar uma família com o pão do amor.


         Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.


       Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade


     E de dor


     Mas, ainda assim


     Insistir para que o filho parta, em busca do que lhe constitua a felicidade


     ou signifique  o seu progresso maior.


     Uma mulher com lágrimas especiais


     para os dias de alegria


     e os de tristeza


     para as horas de desapontamento de solidão.


     Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar cantigas de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.


     Lábios que soubessem falar


     De Deus


     Di Universo


     E do Amor.


     Que cantassem poemas de exaltação


     À beleza


     da paisagem


     e aos encantos da vida.


     Uma Mulher!


     Uma Mãe!




      Ser mãe é missão de grandes responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de  receber nos braços espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.


       Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem, com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição, que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem a felicidade e a paz.


     Que assim seja.


     Fonte: Redação do Momento Espírita


     Autor desconhecido














    








    

5 comentários:

  1. Muito lindo, parabéns pelo seu trabalho.

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    1. Obrigada. Continuarei escrevendo e postando textos para os meus seguidores lerem. No momento, estou preparando uma palestra sobre a Transição Planetária, que se transformará em live e ficará no blog. Abraços. Que Deus nos proteja.

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  2. Vera minha linda, q lindas e sábias palavras. Bju no seu coração.

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