segunda-feira, 31 de outubro de 2011

sábado, 29 de outubro de 2011

Passeatas contra a corrpção

Vale  a pena ler Regina!
Gente, vamos à luta. Se houver passeata em sua cidade, não deixe de aderir. Estimule seus parentes e amigos, pois muitas pessoas estão, juntamente com suas famílias, levando boa vida ás custas da gente e tentando desestimular nossos justíssimos manifestos. Pelas nossas riquezas não estaríamos devendo nada em relação ao modo de vida dos europeus. Portanto vamos resgatar a dignidade, que está escapando entre nossos dedos. Não perca essa oportunidade, enquanto ela ainda existe. Chega de Sarneys, Collors, Renans, Lullas, Darcys Ribeiro e etc...
Que tal seguirmos o exemplo de  Regina Helena de Paiva Ramos, que tem 80 anos e o joelho recém operado? Escritora e jornalista, autora de “Mulheres Jornalistas – A Grande Invasão” - pela  Imprensa Oficial. E de “Mata Atlântica – Vinte razões para  amá-la”, Musa Editora. Seu e-mail é  reginahpaiva@uol.com.br .
Seu depoimento é um orgulho para os brasileiros que lutam contra a corrupção:


            "Participei da passeata contra a corrupção que saiu do vão do MASP, na av. Paulista, foi até a rua da Consolação e voltou ao MASP, em São Paulo.. Não sei fazer cálculos de multidões e pra falar a verdade, não era uma multidão, talvez entre mil e quinhentas e duas mil pessoas. Mas com que prazer, com que garra, com que valentia cidadã marchavam aquelas pessoas! Muitos jovens. Famílias com crianças pequenas. E veteranos como eu.            Cartazes contra a corrupção, bandeiras verde-e-amarelas, balões brancos, caras pintadas, narizes de palhaço e dois refrões que diziam tudo: “Acorda, brasileiro!Tão roubando o seu dinheiro!” e “Político ladrão, teu lugar é na prisão!” 
            Voltei pra casa rejuvenescida, reciclada, reenergizada. Adoro passeatas  e tenho uma teoria sobre elas: melhoram a gente, aquecem a alma, reabastecem a energia, reestruturam a esperança. Fazem com a gente o mesmo que as orações em conjunto. Muitas pessoas orando juntas energizam-se umas às outras, atraem sobre si maiores bênçãos, fazem baixar sobre si forças  mágicas, celestes ou cósmicas – como  queiram chama-las – a ponto de saírem essas pessoas para a lida diária mais leves, mais felizes, mais abençoadas. A oração em conjunto é misteriosa, forte, regenera, eleva. É mais ou menos assim com as passeatas. Voltei pra casa em estado de graça. 
No caminho de volta vi gente passeando na rua com cachorrinhos, vi casais fazendo cooper, vi pessoas tomando sol nas praças, era 7 de setembro – feriado portanto – e muita gente sem ter nada que fazer e aí pensei: porque esta gente toda não foi à avenida Paulista conosco?  Será que estão satisfeitos com os rumos do país? Será que não se enojam com a corrupção que assola esta terra? Será que não se envergonham que  uma deputada filmada recebendo um maço de dinheiro tenha sido inocentada pelos seus pares? Será que não se revoltam que  a quadrilha do mensalão não tenha sido julgada até hoje e esteja prestes a ver seu crime prescrito porque o Supremo Tribunal  não gosta de trabalhar? Será que não se incomodam com o desvio monstruoso de dinheiro público? Será que não percebem que esse desvio de dinheiro mata pela falta de saneamento, de saúde? Que  esse dinheiro desviado impede que se construam mais creches, mais escolas, mais hospitais, estradas decentes,  transporte eficiente?
Preferem  essas pessoas correr no parque, levar o cachorrinho fazer pipi na rua, ir ao cinema e ao teatro, comer em restaurantes, passear de carro do que participar de um ato cívico contra a corrupção?  À passeata gay  comparecem milhões. Pra ver a Amy não sei das quantas, milhares! Aplaudir o Rogério Ceni, 60 mil! E numa passeata contra a corrupção só dois mil gatos pingados?  Que cidade é essa? Que povo é esse? Que gente é essa?            Quando o povo quer as coisas acontecem. O comício pelas Diretas Já em São Paulo levou à queda da ditadura. Collor caiu por causa dos caras pintadas. E agora? O que está faltando para que a população vá às ruas protestar contra político ladrão?  
De toda a forma estou feliz. Fui e vi. Vi algumas centenas de jovens novamente de cara pintada. Jovens que não ficaram dormindo, não foram passear no parque, não ficaram na frente da televisão ou na Internet. Vi a fúria santa com que gritavam “Político ladrão, teu lugar é na prisão!” Gritei junto e voltei pra casa mais jovem, com mais energia, com mais esperança. Tenho que registrar que se em São Paulo fomos poucos, em Brasília foram trinta mil. Se cuidem, ladrões! O país está despertando novamente."

Enviado por Iara Dippold, Joinville, SC

Por dentro do cérebro

Parte da entrevista da revista Poder, ao neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho

Revista Poder: O que fazer para melhorar o cérebro ?
PN:
Você tem de tratar do espírito. Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício. Se está deprimido, com a autoestima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter motivação. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a autoestima no ponto.

PODER: Cabeça tem a ver com alma?
PN: Eu acho que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma... Isso não dá para explicar, o coração está batendo, mas ele não está mais vivo.

PODER: O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas?
PN: Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral. Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50% quando rompem, não importa o tratamento. Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma sequela grave: ficar sem falar ou ter uma paralisia. Só 20% ficam bem. Agora, se você encontra o aneurisma num checkup, antes dele sangrar, tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%. É uma doença muito grave, que pode ser prevenida com um check-up.

PODER: Você acha que a vida moderna atrapalha?
PN: Não, eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média era um horror. As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas. O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.

PODER: Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro?
PN: O exagero. Na bebida, nas drogas, na comida. O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra. É muito difícil um cérebro muito bem num corpo muito maltratado, e vice-versa.

PODER: Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?
PN: Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa, mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral, cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter, colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na célula, com partículas que carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente. Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.

PODER: Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer?
PN: Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos. As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera. Ninguém quer a decadência da velhice. Se você puder ir bem de saúde, de aspecto, até o dia da morte, será uma maravilha.

PODER: Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente. Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas?
PN: O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades. Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez. Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás. Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo atrás, se adaptando.

PODER: Você acredita em Deus?
PN: Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, aquela adrenalina toda, quando acabamos de operar, vai até a família e diz: "Ele está salvo". Aí, a família olha pra você e diz: "Graças a Deus!". Então, a gente acredita que não fomos apenas nós.

Enviado por Iara Dippold, Joinville, SC

Praia do Mota - São Francisco do Sul






































Fotos: Véra Regina Friederichs

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Jogos dos Idosos em São Francisco do Sul




















































Dias: 26 e 27/10/2011
Local: Sindicato dos Arrumadores
Promoção: Secretaria de Esportes - Prefeitura de São Francisco do Sul
Fotos: Véra Regina Friederichs