segunda-feira, 7 de março de 2022

Joinvilles

 



Laelia Purpurata, a flor símbolo de SC, sempre presente na Festa das Flores, uma das mais premiadas e mais procuradas pelo público.  

     Aproveito as homenagens a Joinville pela passagem dos seus 171 anos, que se comemoram 
neta terça feira, 9 de março, para transcrever a minha declaração de amor para esta cidade: "Joinvilles".



"JOINVILLES"

     Joinville é serra.
     Joinville é mar.
     Joinville é a conhecida loira de olhos azuis.
     É o feitiço da pele morena.
     È a sensualidade da mulher, que tem no contraste da pele clara, cabelos e olhos escuros, o seu misterioso fascínio...
     É o Centreventos Cau Hansen, que abriga o painel "O Circo", criado por um dos seus filhos mais brilhantes e ilustres: Juarez Machado.
     Joinville é a vibração  dovem nos ensinar Festiival de Dança, que transforma a cidade em um imenso palco, onde bailarinos, turistas, joinvilenses, anfitriões, empresários, estudantes e operários confundem-se  em astros, estrelas e platéia, onde a Escola Bolshoi  vem nos ensinar a técnica mais aprimorada do mundo e o que é mais importante, os alunos da Bolshoi não são só os melhores bailarinos do mundo, mas saem grandes e verdadeiros cidadãos, com retidão de caráter, ética, prontos para enfrentar o mundo e as dificuldades com discernimento, fazendo as melhores escolhas.
     Joinville é a tradição da Festa das Flores, vitrine das mais belas e raras orquídeas e plantas, cultivadas há 60 anos com muito amor, esmero e cuidado pela Associação Joinvilense de Amadores de Orquídeas.
     Em outubro, Joinville entra no roteiro das festas de Santa Catarina, alegrando joinvilenses e turistas commuito chope, alegria, comidas típicase bailes que  vão até o amanhecer. É a Fenachopp.
     É a Joinville da Feira Têxtil, Expoverão, Expoinverno, Festa da Solidariedade, Intercon e Intermach, que despertou para as grandes feiras e eventos.
     É a Joinville que oferece uma das melhores e mais variadas redes hoteleiras do Sul do país.
     Joinville é a saudade constante dos que a conhecem e saem daqui...
     È a Joinville que recebe todos de braços abertos, onde as mais diferentes etnias e culturas convivem pacificamente.
     É a Joinville do amor ao trabalho.
     E das grandes portunidades. 
     É a maior cidade do Estado, que se torna pequena diante da amizade, solidariedadee do charme de "cidade do interior."
     Joinville não é só a alta tecnologia dos parques industriais mais modernos e competentes do mundo, mas é também o empresário responsável, que investe pesado em Recursos Humanos  e nas mais belas recreativas do Estado.
     É a Joinville dos boêmios, omde os que gostam da noiite têm várias opções de bares e boates. Liberados  de um dia de trabalho, é onde se reúnem  para discutir o indiscutível... jogar conversa fora... passar horas e horas filosofndo... inspirados pelo melhor chope do mundo... considerado o chope dos deuses para uns e o chope dos anjos para outros.
     É a Joinville da saudade... Mestre Bera, que com seu imortal e inesquecível "choro" nos faz rir e chorar.
     É a Joinville do bombeiro voluntário, que é operário, escriturário, médico, solidário a quem está passando por um momento difícil.
     É a "happy-hour" diferente que a sinfonia dos pássaros nos oferece em um dia ensolarado de setembro, outubro e novembro, quando lírios, ipês amaarelos e boganvilles dão um colorido todo especial à nossa cidade, nos emocionando e encantando.
     Joinville é a confraria antiga que se reúne às segundas, terças, quartas, quintas e sextas -feiras, sempre dos mesmos companheiros, sempre solidários.
     É a Joinville dos grupos de idosos, que têm nos seus lídrepoljo roxoeres uma grande paciência e dedicação, que poderiam se chamar: "amor maior".
     É a Joinville da "scwarzsauer" (sopa preta), do "eisbein" (joelho de porco), do chucrute com salsicha, do marreco recheado com repolho roxo e de tantas outas iguarias, que nos deixam com água na boca. São as sociedades e clubes da cidade  e do interior,com seus tradicionais bailes, festas e jantares típicos.
     É a Joinville da famosa "República Independente do Itaum", do"Mirante do Boa Vista dos Estados Unidos do Iririú,  dos Atiradores, do cuba do Bucarein e de tantos outros lugares...
     É a Joinville dis cantos, encantos e recantos do Piraí, Quiriri, Estrada do Pico, Vila Nova e Pirabeiraba, onde montanhas, rios, corredeiras,, cascatas, casas de enxaimelcom lindos e bem cuidados jardins são os astros e estrelas de um show que nunca se acaba.
     A Joinville da gente que vem de fora, mas se acultura e vai ficando...
    É a Joinville das casas com cortina e flreiras nas janelas.
    É a Joinville que ovoa nossa infância, transformando os contos de fadas de ríncipes e princesas em realidade próxima...
     É a Joinville dos ciclistas se acotvelando nas saídas das fábricas.
     É a "Cidade das Bicicletas".
     "Cidade das Flores", continua cuidadosa com as suas casas em enxaimel, os seus jardins, fazendo de Joinville uma cidade muito especial, colorida e perfumada.
     É a Joinville que serve de porta de entrada para Santa Catarina.
     Uma das mais belas e acolhedoras portas...
     É a cidade que tem garra.
     Alma.
     Força cultural.
     É a Joinville emoção.
     É a Joinville das "Joinvilles".
     Dos museus.
     Da chuva constante.
     E lindos pontos turísticos.
     Da Baía de Babitonga e dos barcos "Príncipe I, II e III.
     Que de tantas caras
     E contrastes
     É a única no mundo.
     É a Joinville 
     Onde só falta você.

     Véra Regina Friederichs

     Postado em verajornalista.blogspot.com  em 13/03/2020

     Texto escrito na Secretaria de Turismo de Joinville, em 1º  de março de 1986, onde eu trabalhava.
     Bons tempos aqueles ... Que saudade!
     É a minha declaração de amor a Joinville. 
    Cidade que me recebeu há 43 anos.
     Gratidão a Joinville e a todos que me abriram as portas e me acolheram.
     Que Deus abençoe a todos.






































































































































































































  







171º Aniversário de Joinville

 
Vera e o sobrinho Álvaro Júnior, de São Leopoldo, RS, na Rua das Palmeiras, em visita a Joinville em setembro de 1986

Foto: Maristela Friederichs






Desde 1936, a Festa das Flores tornou-se um dos mais tradicionais e mais prestigiados eventos da cidade,

Foto: Vera Regina Friederichs

Homenagem à minha mãe Nilda de Souza Friederichs (in memorian)


Dona Nilda se encantou com a preservação da cultura européia em Joinville, presente no Café da Oma, que funcionava no Moinho.
Foto: Vera Regina Friederichs

 



Quando a minha mãe visitou Joinville, a cidade ainda tinha muitas flores e fazia jus ao título de "Cidade das Flores. Sorte dela, que se encantou com as fores e com Joinville. 

Foto: Vera Regina Friederichs

Por que Joinville me seduziu?


      Em 17 de novembro de 1979, há 43 anos, cheguei em Joinville, sozinha, com a cara e a coragem dos meus 28 anos. Formada em Jornalismo, vim para trabalhar no Jornal A Notícia, dizendo pra mim mesma, que ficaria por uns três ou quatro anos e depois, meu espírito nomade me levaria a outros horizontes,, onde fixaria minhas raízes.
     
Pois sim. Não contava com a sedução de Joinville, que foi me conquistando aos poucos, até se transformar numa louca paixão, que hoje, finalmente, pode-se definir como um amor amadurecido, seguro e tranquilo.

     Também pudera, a cidade foi me acolhendo um pouco aqui, um pouco ali, sem que eu possa definir quando começou a amizade e quando esta amizade se transformou em namoro e finalmente neste amor, que passa a fazer parte da nossa vida e não podemos mais viver sem ele.

     Passado algum tempo, muito tempo, Joinville  foi abrindo algumas portas pra mim, que conquistei, uma a uma, com muita dificuldade.  Assim, aos poucos fui me apresentando como pessoa e como jornalista, mostrando meus talentos e o que aprendi na arte de escrever e na arte de me relacionar e conquistar novos amigos.

     Buscando meu lugar ao sol, trabalhei nos jornais A Notícia, sucursais de O Estado, Jornal de Santa Ctarina, TV Coligadas e na Prefeitura de Joinville.

     Na Prefeitura de Joinville  trabalhei mais tempo com os prefeitos Violantino Rodrigues,  Wittich Freitag, por duas gestões, pois foi eleito e reeleito e Luiz Gomes.
suas famílias,
     Foram 18 anos, onde trabalhei na Assessoria de Imprensa, junto ao Gabinete do Prefeito, Secretaria de Turismo e Promotur. Foi uma experiência que me ensinou muito, me transformando numa pessoa melhor.

     Entre os destaques, um dos trabalhos que mais me realizou, foi a transformação de um antigo sonhoem realidade, graças ao prefeito Luiz Gomes e ao Assessor de Imprensa Wilson  França.

Estou falando do jornal interno "O Barnabé", que marcou a minha vida e também a de muitos servidores, que tiveram voz ativa dentro da Prefeitura, para si mesmos, suas famílias, seus vizinhos,amigos, seus bairros e sua cidade: Joinville.

     Com isso, resgataram o seu amor próprio e o orgulho de serem ª, de serem joinvilenses ou de morarem em Joinville.

      Em 1989, a pedido do então Secretário de Turismo Geraldo Linzmeyer,  fui para aquela secretaria divulgar a 1ª Fenatiro e viajei para Novo Hamurgo, no RS, onde participamos de uma das maiores feiras de calçados e acessórios do país: a Fenac, aproveitando a oportunidade para divulgar o nosso evento entre os articipantes da feira, público e imprensa presente. Fui ainda na rádio local e no jornal NH, do Grupo Editorial Sinos, um dos grandes do RS.

     A Secretaria estava muito ativa. Tinha vários eventos prá divulgar. Muitos jornalistas de Turismo de todo o país chegando prá eu receber, levá-los nos pontos turísticos  acompanhá-los nos restaurantes e enregar-lhes um materia de releases e fotos que eu já tinha preparado para que Joinville fosse junto com eles, seus leitores, ouvintes e telespectadores. Este trabalho estendeu-se até a vizinha São Francisco do Sul, que també tem muitos encantos. Já estávamos pensando em um pacote integrado.

     Com a autorização do Wilson França, permaneci na Secretaria de Turismo, que depois se tramsformou em Promotur.