Aceita a fatalidade do progresso.
Trabalha e segue adiante.
Medita na necessidade dos outros.
Procura colocar-te no lugar do próximo, exercitando compreensão.
Não guarde ressentimentos.
Auxilia para o bem geral, quanto se te faça possível.
Atende às próprias obrigações.
Não tentes felicidade fora da consciência tranquila.
Observa que não estás sem motivo em seu grupo familiar.
Honra os encargos que abraçaste.
Ama sem o cativeiro das afeições possessivas.
Agradece o carinho que recebes sem exigi-lo.
Estuda e melhora-te para ser mais útil.
Não intentes transformar a ninguém pela força.
Ampara sem reclamar retribuição.
Atravessa as dificuldade es com paciência.
Não zombes dos sentimentos alheios.
Não peças para que outrem caminhe com teus passos.
Habitua-te á simplicidade e disciplina.
Suporta com calma aquilo que não possas modificar.
Usa o descanso apenas como pausa para mais trabalho.
Não te queixes.
Não percas o tempo com atividades inúteis.
Conserva quanto possível os contatos com a natureza.
Abençoa todos os companheiros, sem lamentar os que se afastem de ti.
Não te voltes para trás.
Evita o pessimismo.
Recorda sempre que a esperança é uma luz eterna.
Não te envaideças com vantagens, que são empréstimos de Deus.
Considera por vitória o desempenho dos próprios compromissos.
Cultiva o equilíbrio e a serenidade.
Foge a qualquer forma de violência.
Aceita a realidade de que possuis unicamente aquilo que constróis por amor.
Entrega-te a Deus, na oração, cada dia.
Desse modo, terás contigo a paz por dentro e assim pacificarás.
pelo Espirito Emmanuel
Do livro: Busca e Acharás
Médium Francisco Cândido Xavier
quinta-feira, 21 de maio de 2020
segunda-feira, 11 de maio de 2020
A Herança
Na mesa do vasto aposento que penetrávamos, em serviço de assistência espiritual, jazia gravada em belo cursivo a interessante carta, que passamos a transcrever:
Sinto muito não atender à sua recomendação. Você insiste comigo, há muito tempo, tanto quanto insistiu com o falecido em assuntos de caridade.
Não fôssemos companheiros de infância e não daria atenção ao caso, no entanto, estimo você suficientemente para deixá-lo sem resposta.
Aprendi com o velho que a vida vale pelo dinheiro que se tem.
Você fala em benefício aos outros, para que venhamos a ser beneficiados, e afirma que, se dermos em bondade e desprendimento aos que sofrem na vida, a vida nos retribuirá em saúde e alegria.
Não sei onde é que você encontrou tanta teoria bonita para se enfeitar.
Espiritismo, reencarnação...
Você, Belmiro, é um poeta. Sempre admirei a sua imaginação. Desde a escoa, você é assim - o notável sonhador, que a gente aplaude, mas não pode seguir. O que sei de mim, é que nada compreendo sem o dinheiro. E dinheiro grande.
Acompanhei meu avô, prestando-lhe a assistência, durante a minha vida inteira, e não será agora, que vou perder o fruto do meu esforço.
Não desfalcarei o que tenho e, para defender o que não tenho, não estou disposto a ceder ne um tostão. Você não é o primeiro amigo a falar-me de beneficência, de missão a cumprir, de solidariedade humana, de mensagens do Além... Acho tudo isto muito bonito, mas para mim, não calha.
Estive 30 anos -e penso na extensão desse tempo,- 30 anos protegendo o velho e ajudando-o a preservar o que, no fundo, agora é meu. Acredita que estou relaxando, a ponto de esquecer-me? Não me venha com a história de que meu avô teria falado depois da morte para aconselhar-me.
Ele, eu estre de poupança, não quereria fazer de mim um mão aberta.
Essas conversas de espíritos, meu caro, tem muito de trapaça e bobagem... Os velhacos inventaram as modas e os tolos vão seguindo. Se o vovô quiser dar ordens, que me apareça.
Não tenho medo de fantasmas.
Quanto à saúde, estou forte. Ainda não completei 50 anos e somente agora obtive a possibilidade de viver como quero.
Estou eufórico, feliz.
Nunca pratiquei tanta ginástica e com tanto gosto.
Você e convida a pensar noutro mundo... E eu convido você para mergulhar nos prazeres deste mundo mesmo.
Meu caro Belmiro,
Parece incrível, mas somente hoje consigo tempo para responder-lhe a carta recebida precisamente há oito meses.
Perdoe-me a demora.
Realmente o velho morreu no ano passado; entretanto, apenas agora pude liquidar o inventário.
Confirmo a notícia da herança. O montante em dinheiro, que me veio ao domínio é de 180 milhões, mas automaticamente, sou hoje o dono de oito prédios, no valor aproximado de 500 milhões de cruzeiros velhos.
Isso tudo, somado às joias que me ficaram, ultrapassa a quantia de 800 mil cruzeiros novos, ou quase um bilhão na moeda antiga.
E agora meu caro, é tocar para a frente.
Espero multiplicar o patrimônio quatro vezes, em dois anos.
Esteja certo disso.Sinto muito não atender à sua recomendação. Você insiste comigo, há muito tempo, tanto quanto insistiu com o falecido em assuntos de caridade.
Não fôssemos companheiros de infância e não daria atenção ao caso, no entanto, estimo você suficientemente para deixá-lo sem resposta.
Aprendi com o velho que a vida vale pelo dinheiro que se tem.
Você fala em benefício aos outros, para que venhamos a ser beneficiados, e afirma que, se dermos em bondade e desprendimento aos que sofrem na vida, a vida nos retribuirá em saúde e alegria.
Não sei onde é que você encontrou tanta teoria bonita para se enfeitar.
Espiritismo, reencarnação...
Você, Belmiro, é um poeta. Sempre admirei a sua imaginação. Desde a escoa, você é assim - o notável sonhador, que a gente aplaude, mas não pode seguir. O que sei de mim, é que nada compreendo sem o dinheiro. E dinheiro grande.
Acompanhei meu avô, prestando-lhe a assistência, durante a minha vida inteira, e não será agora, que vou perder o fruto do meu esforço.
Não desfalcarei o que tenho e, para defender o que não tenho, não estou disposto a ceder ne um tostão. Você não é o primeiro amigo a falar-me de beneficência, de missão a cumprir, de solidariedade humana, de mensagens do Além... Acho tudo isto muito bonito, mas para mim, não calha.
Estive 30 anos -e penso na extensão desse tempo,- 30 anos protegendo o velho e ajudando-o a preservar o que, no fundo, agora é meu. Acredita que estou relaxando, a ponto de esquecer-me? Não me venha com a história de que meu avô teria falado depois da morte para aconselhar-me.
Ele, eu estre de poupança, não quereria fazer de mim um mão aberta.
Essas conversas de espíritos, meu caro, tem muito de trapaça e bobagem... Os velhacos inventaram as modas e os tolos vão seguindo. Se o vovô quiser dar ordens, que me apareça.
Não tenho medo de fantasmas.
Quanto à saúde, estou forte. Ainda não completei 50 anos e somente agora obtive a possibilidade de viver como quero.
Estou eufórico, feliz.
Nunca pratiquei tanta ginástica e com tanto gosto.
Você e convida a pensar noutro mundo... E eu convido você para mergulhar nos prazeres deste mundo mesmo.
Neneco
Esta era acarta escrita e assinada pelo cavalheiro simpático que fôramos chamados a prestar auxílio espiritual e cujo corpo acaba de se cadaverizar por força do violento infarto do miocárdio.
E a nota mais significativa de todo o episódio é que ele, ao arrancar-se do veículo prostrado em nossa direção, tomou-nos à conta de enfermeiros encarnados e, tropeçando semilúcido, informou-nos para logo de que se estava doente, não queria seguir para o hospital sem o talão de cheques.
Pelo Espírito Irmão X
Do livro: Marcas do Caminho
Médium Francisco Cândido Xavier
sábado, 9 de maio de 2020
Quando Deus criou as Mães
Diz uma lenda que no dia e que Deus criou as mães, um mensageiro se acercou dele e lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.
Em quê, afinal de contas ela era tão especial?
O bondoso e paciente Pai de todos nós, lhe explicou que aquela mulher teria o papel de Mãe, pelo que merecia especial cuidado.
Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
Deveria ser dotada de mãos rápidas e hábeis, que agissem depressa, preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma.
Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo.
E colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar.
Mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes.
Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos.
Um par para ver através de portas fechadas
Para aqueles momentos em que se perguntasse:
"O que é que as crianças estão tramando no quaro fechado?"
Outro par para ver o que não deveria, mas precisa saber
e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer:
"Eu te compreendo. Não tenhas medo.
Eu te amo", mesmo sem dizer uma palavra.
O modelo de mãe deveria ser dotado ainda
Da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho,
Uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando estiver na hora
Um modelo delicado, com certeza, mas forte, capaz de resistir ao vendaval na adversidade
E proteger os filhos.
De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados
E de alimentar uma família com o pão do amor.
Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.
Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade
E de dor
Mas, ainda assim
Insistir para que o filho parta, em busca do que lhe constitua a felicidade
ou signifique o seu progresso maior.
Uma mulher com lágrimas especiais
para os dias de alegria
e os de tristeza
para as horas de desapontamento de solidão.
Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar cantigas de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.
Lábios que soubessem falar
De Deus
Di Universo
E do Amor.
Que cantassem poemas de exaltação
À beleza
da paisagem
e aos encantos da vida.
Uma Mulher!
Uma Mãe!
Ser mãe é missão de grandes responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber nos braços espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.
Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem, com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição, que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem a felicidade e a paz.
Que assim seja.
Fonte: Redação do Momento Espírita
Autor desconhecido
Em quê, afinal de contas ela era tão especial?
O bondoso e paciente Pai de todos nós, lhe explicou que aquela mulher teria o papel de Mãe, pelo que merecia especial cuidado.
Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
Deveria ser dotada de mãos rápidas e hábeis, que agissem depressa, preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma.
Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo.
E colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar.
Mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes.
Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos.
Um par para ver através de portas fechadas
Para aqueles momentos em que se perguntasse:
"O que é que as crianças estão tramando no quaro fechado?"
Outro par para ver o que não deveria, mas precisa saber
e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer:
"Eu te compreendo. Não tenhas medo.
Eu te amo", mesmo sem dizer uma palavra.
O modelo de mãe deveria ser dotado ainda
Da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho,
Uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando estiver na hora
Um modelo delicado, com certeza, mas forte, capaz de resistir ao vendaval na adversidade
E proteger os filhos.
De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados
E de alimentar uma família com o pão do amor.
Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.
Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade
E de dor
Mas, ainda assim
Insistir para que o filho parta, em busca do que lhe constitua a felicidade
ou signifique o seu progresso maior.
Uma mulher com lágrimas especiais
para os dias de alegria
e os de tristeza
para as horas de desapontamento de solidão.
Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar cantigas de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.
Lábios que soubessem falar
De Deus
Di Universo
E do Amor.
Que cantassem poemas de exaltação
À beleza
da paisagem
e aos encantos da vida.
Uma Mulher!
Uma Mãe!
Ser mãe é missão de grandes responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber nos braços espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.
Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem, com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição, que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem a felicidade e a paz.
Que assim seja.
Fonte: Redação do Momento Espírita
Autor desconhecido
terça-feira, 5 de maio de 2020
Falta de Caridade
O templo espírita tinha dimensões pequenas.
Mas os amigos arranjaram um microfone. E Neves da Cruz, o orador convidado, falou para grande multidão. Gente por toda a parte, entupindo portas e abafando janelas. A maior parte dos ouvintes enfrentava a noite do lado de fora.
Depois de belas considerações em alta voz, Neves terminou:
"Caridade, meus amigos. Todos nós podemos dar. Os Mensageiros Divinos acompanham todos aqueles que servem com amor. Fugir à caridade é cair na avareza. Viver na preguiça é cair no tédio. E avareza e tédio fazem as doenças sem cura.
Muito aplaudido, Neves retirou-se para o lanche em casa de amigos. E depois do lanche, o recolhimento no hotel, para a viagem do dia seguinte. Fazia calor e, sem sono, desceu à calçada e pôs-se a ler sob a luz da marquise.
Nisso, passa um velho esfarrapado e, pede estendendo a mão magra como um graveto de carne viva:
"Uma esmola pelo amor de Deus!"
Neves enfia a mão gorda e quente no bolso do paletó e sentindo-se antecipadamente na posse da oferta, diz o mendigo:
" Que os Bons Espíritos o acompanhem..."
O provável doador, no entanto, só encontra uma nota de cem cruzeiros como dinheiro trocado e desiste.
Vendo que a mão vinha vazia, o ancião completou revoltado:
" E nunca o alcancem..."
Notando que estava sendo censurado, Neves torna a mergulhar os dedos no bolso, e o pedinte falou novamente encorajado:
"Que os Bons Espíritos o acompanhem e nunca o alcancem com doenças..."
Cem cruzeiros, porém, no conceito de Neves era muito e a mão voltou sem nada.
Ao perder a esperança, o velho acrescentou:
"Que possam ser curadas."
"Mas isso é uma injúria!" disse Neves, irritado.
"Quem ensinou o senhor a pedir assim, rogando pragas?"
E o velho:
"Hoje na Casa Espírita, um homem falou que os Bons Espíritos acompanham as pessoas caridosas e que falta de caridade faz as moléstias sem cura.
Neves ruborizado, sem dizer palavra, meteu a mão no bolso, arrancou a cédula de cem cruzeiros e deu-a ao velho.
Pelo Espírito Hilário Silva
Do livro Almas em Desfile
Médium Francisco Cândido Xavier
Mas os amigos arranjaram um microfone. E Neves da Cruz, o orador convidado, falou para grande multidão. Gente por toda a parte, entupindo portas e abafando janelas. A maior parte dos ouvintes enfrentava a noite do lado de fora.
Depois de belas considerações em alta voz, Neves terminou:
"Caridade, meus amigos. Todos nós podemos dar. Os Mensageiros Divinos acompanham todos aqueles que servem com amor. Fugir à caridade é cair na avareza. Viver na preguiça é cair no tédio. E avareza e tédio fazem as doenças sem cura.
Muito aplaudido, Neves retirou-se para o lanche em casa de amigos. E depois do lanche, o recolhimento no hotel, para a viagem do dia seguinte. Fazia calor e, sem sono, desceu à calçada e pôs-se a ler sob a luz da marquise.
Nisso, passa um velho esfarrapado e, pede estendendo a mão magra como um graveto de carne viva:
"Uma esmola pelo amor de Deus!"
Neves enfia a mão gorda e quente no bolso do paletó e sentindo-se antecipadamente na posse da oferta, diz o mendigo:
" Que os Bons Espíritos o acompanhem..."
O provável doador, no entanto, só encontra uma nota de cem cruzeiros como dinheiro trocado e desiste.
Vendo que a mão vinha vazia, o ancião completou revoltado:
" E nunca o alcancem..."
Notando que estava sendo censurado, Neves torna a mergulhar os dedos no bolso, e o pedinte falou novamente encorajado:
"Que os Bons Espíritos o acompanhem e nunca o alcancem com doenças..."
Cem cruzeiros, porém, no conceito de Neves era muito e a mão voltou sem nada.
Ao perder a esperança, o velho acrescentou:
"Que possam ser curadas."
"Mas isso é uma injúria!" disse Neves, irritado.
"Quem ensinou o senhor a pedir assim, rogando pragas?"
E o velho:
"Hoje na Casa Espírita, um homem falou que os Bons Espíritos acompanham as pessoas caridosas e que falta de caridade faz as moléstias sem cura.
Neves ruborizado, sem dizer palavra, meteu a mão no bolso, arrancou a cédula de cem cruzeiros e deu-a ao velho.
Pelo Espírito Hilário Silva
Do livro Almas em Desfile
Médium Francisco Cândido Xavier
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