terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Hora de recomeçar

      Nas Olimpíadas, há uma modalidade de esporte  em que cada corredor percorre a distância de 100 metros e entrega o bastão ao próximo corredor, que por sua vez, repete o percurso, até que o quarto deles finalize a prova.

    A  equipe mais rápida e que tiver o melhor desempenho leva a medalha de ouro.

     2022 está entregando o bastão para 2023.

     Um novo ano se aproxima, para dar continudade ao trajeto, à jornada, à meta.

     O ano novo está perto de nós.

     Talvez vocè se sinta abatido por não ter cumprido tudo aquilo que você gostaria.

     Talvez os seus sonhos não tenham se realizado.

     Eu sugiro de todo o meu coração que você não se compare com ninguém . Apenas olhe para aquilo que você desejou, para aquilo que você planejou e abra  a sua mente para as possibilidades do ano novo que se aproxima.

      Que você possa nesse ano novo identificar sua verdadeira individualidade, que você possa encontrar o seu propósito, as razões últimas da sua existência.

     E que você seja invadido de serenidade e de gratidão, por tudo que o ano que se encerra trouxe para a sua vida, mesmo situações desafiadoras, de perda e de de danos lhe tornaram mais forte, mais experiente e por que não? uma pessoa melhor.

     Aproveite que tudo se renova. 

     Aproveite que um novo ano abre as portas para a sua realização, reveja alguns sonhos, visite a sua intimidade, resgate algo que está ai guardadolá no fundo e traga à vida.

     Um feliz ano novo.

     São os meus votos para você e para toda a sua família.

     Que no ano que se aproxima, você possa avançar na direção do seu objetivo com um passo de cada vez.

     Feliz 2023

    Vera

     Pesquisa: Haroldo Dutra Dias


     Pesquisa: Haroldo Dutra Dias




     

     

      

 

domingo, 25 de dezembro de 2022

 Oração de Natal

      Rei Divino, na palha singela, por que te fizeste criança, diante dos homens, quando podias ofuscá-los com a grandeza do teu Reino?
        
    Soberano da Eternidade, por que estendeste braços pequerruchos e tenros aos pastores humildes, mendigando-llhes proteção, quando o próprio firmamento te saudava com uma estrela sublime, emoldurada de melodias celestes?
     Certamente, vinhas ao encontro de nosso coração para libertá-lo. Procuravas o asilo da nossa alma,  para convertê-lo em harpa nas tuas mãos. Preferias esmolar segurança e carinho, para que, em te amando,  de algum modo, na manjedoura esquecida, aprendêsssemos a amar-nos uns aos outros.
         Tornava-lhes pequenino para que a sombra do orgulho se desfizesse, em torno de nossos passos, e pedias compaixão, porque não nos buscavas por adornos do teu carro de triunfo, como vassalos de tua glória, mas sim, por amigos espontâneos de tua causa e por tutelados de tua bênção.
              E modificaste assim, o destino das nações. Colocaste o trabalho digno, onde a escravidão gerava a miséria, acendeste a claridade do perdão, onde a noite do ódio assegurava o império do crime, e ensinaste-nos a servir e a morrer, para que a vida se tornasse mais bela...
           É por isso, que ajoelhados em espírito, recordamos-te o berço pobre e ofertamos-te o coração.
           Arranca-o Senhor, da grade do nosso peito, enferrujado de egoísmo, e faze-o chorar de alegria, no deslumbramento da tua luz.
             Conduz-nos, ainda, aos tesouros da humildade, para que o poder sem amor não nos enlouqueça a inteligência e deixa-nos entoar o cântico dos pastores, quando repetiam, em pranto jubiloso, a mensagem dos anjos :"Glória a Deus nas alturas, paz na Terra e boa vontade para com os homens".

     Mensagem de Meimei, psicografada por Chico Xavier  

     Um Feliz Natal e um 2023 repleto de amor, compaixão e solidariedade.


          
     

sábado, 13 de agosto de 2022

Ser Pai

     Como é difícil para um homem virar pai. Ele faz filhos, mas como é difícil ser pai. Homem feito pra ser duro, orgulhoso, violento, competitivo, egoísta. Como é difícil para um homem transformar o coração de pedra em manteiga. É preciso um milagre químico ou intervenção cirúrgica. Ouvir mais e falar menos. Aceitar o imprevisto, o incontrolável. Não ligar para os outros. Tirar as máscaras, reconhecer o choro. Recolher a âncora, aceitar a onda. Tirar a armdura pra construir um castelo. Pai não tem útero, mas tem colo. Não tem peito, mas tem mamadeira. Não carrega na barriga, mas no abraço. Carrega no ombro, nas costas, na cabeça. Pai engravida no frio da barriga. Gesta no coração. Pare no choro. Nutre no beijo. Alimenta no carinho. Protege na atenção. Pai não nasce pronto. Se quebra no parto, se reconstrói no caminho. Nasce um menino, cresce homem, morre pai.
     Pai não tem cordão umbilcal, mas tem mãos e pernas  pra fazer chegar o necessário. Pai não faz leite, mas faz comida. Não amamenta, mas faz a papinha, dá a papinha, suja a roupa inteira de papinha, limpa a papinha que caiu no chão, Pai não tem nove meses de gestação, mas tem anos de formação. Gesta fora, tentando fazer tudo certo. É árvore, esconderijo, refúgio, esforço, perdão, arrependimento, recomeço. Pra ser um bom pai vira um bom filho, bom marido, bom homem.
     Pai é rei ,princesa, professor, Messi, Einstein, Steve Jobs. Gigante, minúsculo, imbatível, chorão. Que nossa bolsa nunca estoure, nosso cordão umbilical continue nutrindo eternamente, nosso colo seja apoio pra sempre. Que nosso amor seja tão grande ao ponto de causar pequenas revoluções, auréolas invisíveis, pequenos milagres, vagalumes onde formos, asas escondidas embaixo das nossas camisas. Que sejamos os super-heróis que nossos filhos sabem que podemos ser. Heróis anônimos, comuns, empurrando carrinhos, buscando nas festas, ligando aos domingos. Agradecidos por um dia termos virado o que nunca imaginamos que seríamos. Como é bom para um homem virar pai.

Marcos Piangers

Revista impressa semanal do Jornal A Notícia

De 8 a 14 de agosto de 2020

Texto publicado no Blog verajornalista.blogspot.com

Em 9 de agosto de 2020

sábado, 7 de maio de 2022

Quando Deus criou as Mães

     Diz uma lenda que no dia em que Deus criou as mães,um anjo se acercou dele e lhe perguntou  o porquê de tanto zelo e carinho com aquela criação.
     Em quê, afinal de contas, ela era tão especial?
     O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.
     Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
     Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa, preparando o lanche do filho, enquanto mexessem nas panelas, para que o almoço não queimasse.
     Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma.
     Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
     Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes; mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido quase insignificante numa roupa especial para a festinha da escola.
     Por ser mãe, deveria ser dotada de muitos pares de olhos.
     Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estavam tramando no quarto fechado.
     Outro par para ver o que não deveria, mas precisasse saber e naturalmente, olhos normais, para fitar uma criança com doçura e lhe dizer: " Eu te compreendo, Não tenhas medo. Eu te amo", mesmo sem dizer uma palavra.
     O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando estivesse na hora.
    Um modelo delicado com certeza, mas forte, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.
     De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.
     Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.
     Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor, mas ainda assim insisitir para que o filho parta em busca do que lhe constitua felicidade ou signifique o seu progresso maior.
     Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.
     Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.
     Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor.
     Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.
     Uma mulher. 
     Uma mãe.


Retrato de Mãe

 Dom Ramon Angel Yara - Bispo de La Serena - Chile

Tradução: Guilherme de Almeida

     "Uma simples mulher existe que, pela imensidão do seu amor, tem um pouco de Deus e pela consistência de sua dedicação, tem muito de anjo.

     Que sendo moça, pensa como uma anciã e, sendo velha, age com as forças todas da juventude.

     Quando ignorante, melhor que qualquer sábio desvenda os segredos da vida, e, quando sábia, assume a simplicidadade das crianças.

     Pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama, e, rica, empobrece-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos.

     Forte, entretanto, estremece ao choro de uma criancinha, e, fraca, entretanto se alteia com a bravura dos leões.

     Viva, não lhe sabemos dar valor, porque à sua sombra todas as dores se apagam,e, morta, tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo e dela receber um aperto de seus braços e uma palavra de seus lábios.

     Não exijam de mim que diga o nome dessa mulher, se não quiserem que ensope de lágrimas esta página, porque eu a vi passar no meu caminho.

     Quando crescerem seus filhos, leiam para eles este texto: eles lhe cobrirão de beijos a fronte; e dirão que um pobre viajante em troca da inesquecível hospedagem recebida aqui, deixou para rodos o rerato da sua própria mãe...


Homenagem à minha mãe e a todas as mães do mundo.

terça-feira, 26 de abril de 2022

Homenagem Póstuma à Simone Pereira

     Desde o início desta semana ficou muito triste chegarmos no Cras Sandra Regina, bairro Ubatuba, São Francisco do Sul, porque no último sábado uma grande liderança e entusiasta do seu trabalho, a educadora social Simone Pereira,  teve um infarto e nos deixou, enquanto trabalhava no computador na sua casa, fora do seu horário de trabalho, em um projeto.

 Seu entusiasmo, pique de trabalho e dedicação total ao Cras eram contagiantes, principalmente aos seus idosos, como ela mesma dizia: "minhas crianças". 

    A educadora social trabalhava neste Cras há 12 anos, desde a sua inauguração.

     Para homenageá-la, fui buscar no Evangelho de Mateus, capítulo13, versículos 1 a 9, o relato de um belo e profundo ensinamento de Jesus.

     O Apóstolo conta que "Naquele mesmo dia, tendo saído de casa, Jesus sentou-se à borda do mar... Em torno Dele reuniu-se grande multidão. Jesus entrou numa barca e todo o povo permaneceu na margem. Disse então, muitas coisas por parábolas, falando-lhes assim:

     "Aquele que semeia saiu a semear".

     Ficamos, então a imaginar como seria um semeador. Seria um santo, um profeta, alguém especialmente escolhido? Não. O semeador é alguém que arregaça as mangas, toma as sementes e sai para o plantio. Feita a sua parte, o semeador confia no solo fértil que favorecerá a germinação, a floração e a frutificação. Ele sabe que muitas sementes poderão se perder, mesmo assim, ele semeia.

     A história da Humanidade teve muitos semeadores que espalharam sementes nobres. Mas, por descuido, intolerância ou má vontade daqueles que as receberam, muitas não germinaram. Outras, todavia. nasceram e deram bons frutos, dando a muitas pessoas a oportunidade de receber novas sementes.

     Descobrimos uma dessas semeadoras nos dias atuais.

     Que religião ela professa? A que nível social ela pertence? Qual é o seu grau de escolaridade? Bem, isso tudo não importa.

     Ela é apenas uma semeadora. Entre as sementes que espalha, estão o amor ao próximo, a bondade, o perdão,a paciência, a generosidade, a paz e a alegria.

     Seria lícito o silêncio, em nome da humildade, da confiança em Deus, transferindo aos céus a tarefa? Depois de refletir, aprendemos que a proposta de Cristo é desafiadora, não conformista, não hipócrita, com fala mansa para parecer elevada, nem com hipocrisia para disfarçar inferioridade. Recordando-nos de Jesus nas praças públicas, temos procurado levar as lições que Ele nos ensinou.

     Esta semeadora sabe que a conquista da paz é um desafio que requer urgência e mãos operosas.

     Seu instrumeno de trabalho é a sua voz clara e suave como a brisa da primavera que leva as sementes e as deposita no solo, sem alarde.

     Sua mochila é o seu coração terno e compassivo, fonte viva de sementeira inesgotável. Seu ideal é o amor sem fronteiras... O amor incondicional que, semelhante a um botão de rosa, se abre e exala o seu perfume para toda a gente.

     Seu nome?

     Ela não faz questão, mas é justo que seja dito: Simone Pereira.

     Quando você ouvir este nome, saiba que se trata de uma incansável semeadora da paz

   E estamos aqui para lembrar das muitas sementes que ela lançou e do seu exemplo.

     O seu amor, aliado à sua dedicação a transforma em esposa zelosa e atenciosa, mãe, avó e filha amorosa e correta, presente, dedicada e cuidadosa com os limites e disciplina tão esquecidos e necessários nos dias atuais e em amiga e companheira sincera, honesta e leal.

     Na família, no trabaho, na igreja e entre amigos tivemos a sorte e o privilégio de tê-la entre nós, nos transformando em amigos e irmãos, partindo para a vivência do Evangelho na prática ,como Cristo nos ensinou.

     Quando tínhamos problemas, sabíamos onde encontrar o ombro e o ouvido amigos. O mesmo acontecia com as alegrias a serem compartilhadas. A Simone estava sempre disponível pra comemorar uma vitória ou enxugar uma lagrima.

     Lá fora a chuva pode cair e a tristeza pode chegar, mas aqui dentro do Cras sente-se  o calor. O calor humano.  Aos estranhos não parece, mas transparecem os sentimentos de uma verdadeira família, onde pode-se dizer que todos vivem como irmãos e entre irmãos. Com muito amor, respeito e consideração.

   Querida Simone! Que Deus a receba em paz, de braços abertos e com a sua misericórdia nos conforte, dê força e coragem para enfrentarmos estes momentos difíceis, lembrando sempre do seu legado.

     Descanse em paz querida e inesquecível amiga.

     Homenagem dos seus familiares e amigos do Cras Sandra Regina

Texto: Vera Regina Friederichs

Jornalista e frequentadora do Cras Sandra Regina desde 2011, tendo nos últimos tempos a 

Simone Pereira como educadora social


segunda-feira, 7 de março de 2022

Joinvilles

 



Laelia Purpurata, a flor símbolo de SC, sempre presente na Festa das Flores, uma das mais premiadas e mais procuradas pelo público.  

     Aproveito as homenagens a Joinville pela passagem dos seus 171 anos, que se comemoram 
neta terça feira, 9 de março, para transcrever a minha declaração de amor para esta cidade: "Joinvilles".



"JOINVILLES"

     Joinville é serra.
     Joinville é mar.
     Joinville é a conhecida loira de olhos azuis.
     É o feitiço da pele morena.
     È a sensualidade da mulher, que tem no contraste da pele clara, cabelos e olhos escuros, o seu misterioso fascínio...
     É o Centreventos Cau Hansen, que abriga o painel "O Circo", criado por um dos seus filhos mais brilhantes e ilustres: Juarez Machado.
     Joinville é a vibração  dovem nos ensinar Festiival de Dança, que transforma a cidade em um imenso palco, onde bailarinos, turistas, joinvilenses, anfitriões, empresários, estudantes e operários confundem-se  em astros, estrelas e platéia, onde a Escola Bolshoi  vem nos ensinar a técnica mais aprimorada do mundo e o que é mais importante, os alunos da Bolshoi não são só os melhores bailarinos do mundo, mas saem grandes e verdadeiros cidadãos, com retidão de caráter, ética, prontos para enfrentar o mundo e as dificuldades com discernimento, fazendo as melhores escolhas.
     Joinville é a tradição da Festa das Flores, vitrine das mais belas e raras orquídeas e plantas, cultivadas há 60 anos com muito amor, esmero e cuidado pela Associação Joinvilense de Amadores de Orquídeas.
     Em outubro, Joinville entra no roteiro das festas de Santa Catarina, alegrando joinvilenses e turistas commuito chope, alegria, comidas típicase bailes que  vão até o amanhecer. É a Fenachopp.
     É a Joinville da Feira Têxtil, Expoverão, Expoinverno, Festa da Solidariedade, Intercon e Intermach, que despertou para as grandes feiras e eventos.
     É a Joinville que oferece uma das melhores e mais variadas redes hoteleiras do Sul do país.
     Joinville é a saudade constante dos que a conhecem e saem daqui...
     È a Joinville que recebe todos de braços abertos, onde as mais diferentes etnias e culturas convivem pacificamente.
     É a Joinville do amor ao trabalho.
     E das grandes portunidades. 
     É a maior cidade do Estado, que se torna pequena diante da amizade, solidariedadee do charme de "cidade do interior."
     Joinville não é só a alta tecnologia dos parques industriais mais modernos e competentes do mundo, mas é também o empresário responsável, que investe pesado em Recursos Humanos  e nas mais belas recreativas do Estado.
     É a Joinville dos boêmios, omde os que gostam da noiite têm várias opções de bares e boates. Liberados  de um dia de trabalho, é onde se reúnem  para discutir o indiscutível... jogar conversa fora... passar horas e horas filosofndo... inspirados pelo melhor chope do mundo... considerado o chope dos deuses para uns e o chope dos anjos para outros.
     É a Joinville da saudade... Mestre Bera, que com seu imortal e inesquecível "choro" nos faz rir e chorar.
     É a Joinville do bombeiro voluntário, que é operário, escriturário, médico, solidário a quem está passando por um momento difícil.
     É a "happy-hour" diferente que a sinfonia dos pássaros nos oferece em um dia ensolarado de setembro, outubro e novembro, quando lírios, ipês amaarelos e boganvilles dão um colorido todo especial à nossa cidade, nos emocionando e encantando.
     Joinville é a confraria antiga que se reúne às segundas, terças, quartas, quintas e sextas -feiras, sempre dos mesmos companheiros, sempre solidários.
     É a Joinville dos grupos de idosos, que têm nos seus lídrepoljo roxoeres uma grande paciência e dedicação, que poderiam se chamar: "amor maior".
     É a Joinville da "scwarzsauer" (sopa preta), do "eisbein" (joelho de porco), do chucrute com salsicha, do marreco recheado com repolho roxo e de tantas outas iguarias, que nos deixam com água na boca. São as sociedades e clubes da cidade  e do interior,com seus tradicionais bailes, festas e jantares típicos.
     É a Joinville da famosa "República Independente do Itaum", do"Mirante do Boa Vista dos Estados Unidos do Iririú,  dos Atiradores, do cuba do Bucarein e de tantos outros lugares...
     É a Joinville dis cantos, encantos e recantos do Piraí, Quiriri, Estrada do Pico, Vila Nova e Pirabeiraba, onde montanhas, rios, corredeiras,, cascatas, casas de enxaimelcom lindos e bem cuidados jardins são os astros e estrelas de um show que nunca se acaba.
     A Joinville da gente que vem de fora, mas se acultura e vai ficando...
    É a Joinville das casas com cortina e flreiras nas janelas.
    É a Joinville que ovoa nossa infância, transformando os contos de fadas de ríncipes e princesas em realidade próxima...
     É a Joinville dos ciclistas se acotvelando nas saídas das fábricas.
     É a "Cidade das Bicicletas".
     "Cidade das Flores", continua cuidadosa com as suas casas em enxaimel, os seus jardins, fazendo de Joinville uma cidade muito especial, colorida e perfumada.
     É a Joinville que serve de porta de entrada para Santa Catarina.
     Uma das mais belas e acolhedoras portas...
     É a cidade que tem garra.
     Alma.
     Força cultural.
     É a Joinville emoção.
     É a Joinville das "Joinvilles".
     Dos museus.
     Da chuva constante.
     E lindos pontos turísticos.
     Da Baía de Babitonga e dos barcos "Príncipe I, II e III.
     Que de tantas caras
     E contrastes
     É a única no mundo.
     É a Joinville 
     Onde só falta você.

     Véra Regina Friederichs

     Postado em verajornalista.blogspot.com  em 13/03/2020

     Texto escrito na Secretaria de Turismo de Joinville, em 1º  de março de 1986, onde eu trabalhava.
     Bons tempos aqueles ... Que saudade!
     É a minha declaração de amor a Joinville. 
    Cidade que me recebeu há 43 anos.
     Gratidão a Joinville e a todos que me abriram as portas e me acolheram.
     Que Deus abençoe a todos.






































































































































































































  







171º Aniversário de Joinville

 
Vera e o sobrinho Álvaro Júnior, de São Leopoldo, RS, na Rua das Palmeiras, em visita a Joinville em setembro de 1986

Foto: Maristela Friederichs






Desde 1936, a Festa das Flores tornou-se um dos mais tradicionais e mais prestigiados eventos da cidade,

Foto: Vera Regina Friederichs

Homenagem à minha mãe Nilda de Souza Friederichs (in memorian)


Dona Nilda se encantou com a preservação da cultura européia em Joinville, presente no Café da Oma, que funcionava no Moinho.
Foto: Vera Regina Friederichs

 



Quando a minha mãe visitou Joinville, a cidade ainda tinha muitas flores e fazia jus ao título de "Cidade das Flores. Sorte dela, que se encantou com as fores e com Joinville. 

Foto: Vera Regina Friederichs

Por que Joinville me seduziu?


      Em 17 de novembro de 1979, há 43 anos, cheguei em Joinville, sozinha, com a cara e a coragem dos meus 28 anos. Formada em Jornalismo, vim para trabalhar no Jornal A Notícia, dizendo pra mim mesma, que ficaria por uns três ou quatro anos e depois, meu espírito nomade me levaria a outros horizontes,, onde fixaria minhas raízes.
     
Pois sim. Não contava com a sedução de Joinville, que foi me conquistando aos poucos, até se transformar numa louca paixão, que hoje, finalmente, pode-se definir como um amor amadurecido, seguro e tranquilo.

     Também pudera, a cidade foi me acolhendo um pouco aqui, um pouco ali, sem que eu possa definir quando começou a amizade e quando esta amizade se transformou em namoro e finalmente neste amor, que passa a fazer parte da nossa vida e não podemos mais viver sem ele.

     Passado algum tempo, muito tempo, Joinville  foi abrindo algumas portas pra mim, que conquistei, uma a uma, com muita dificuldade.  Assim, aos poucos fui me apresentando como pessoa e como jornalista, mostrando meus talentos e o que aprendi na arte de escrever e na arte de me relacionar e conquistar novos amigos.

     Buscando meu lugar ao sol, trabalhei nos jornais A Notícia, sucursais de O Estado, Jornal de Santa Ctarina, TV Coligadas e na Prefeitura de Joinville.

     Na Prefeitura de Joinville  trabalhei mais tempo com os prefeitos Violantino Rodrigues,  Wittich Freitag, por duas gestões, pois foi eleito e reeleito e Luiz Gomes.
suas famílias,
     Foram 18 anos, onde trabalhei na Assessoria de Imprensa, junto ao Gabinete do Prefeito, Secretaria de Turismo e Promotur. Foi uma experiência que me ensinou muito, me transformando numa pessoa melhor.

     Entre os destaques, um dos trabalhos que mais me realizou, foi a transformação de um antigo sonhoem realidade, graças ao prefeito Luiz Gomes e ao Assessor de Imprensa Wilson  França.

Estou falando do jornal interno "O Barnabé", que marcou a minha vida e também a de muitos servidores, que tiveram voz ativa dentro da Prefeitura, para si mesmos, suas famílias, seus vizinhos,amigos, seus bairros e sua cidade: Joinville.

     Com isso, resgataram o seu amor próprio e o orgulho de serem ª, de serem joinvilenses ou de morarem em Joinville.

      Em 1989, a pedido do então Secretário de Turismo Geraldo Linzmeyer,  fui para aquela secretaria divulgar a 1ª Fenatiro e viajei para Novo Hamurgo, no RS, onde participamos de uma das maiores feiras de calçados e acessórios do país: a Fenac, aproveitando a oportunidade para divulgar o nosso evento entre os articipantes da feira, público e imprensa presente. Fui ainda na rádio local e no jornal NH, do Grupo Editorial Sinos, um dos grandes do RS.

     A Secretaria estava muito ativa. Tinha vários eventos prá divulgar. Muitos jornalistas de Turismo de todo o país chegando prá eu receber, levá-los nos pontos turísticos  acompanhá-los nos restaurantes e enregar-lhes um materia de releases e fotos que eu já tinha preparado para que Joinville fosse junto com eles, seus leitores, ouvintes e telespectadores. Este trabalho estendeu-se até a vizinha São Francisco do Sul, que també tem muitos encantos. Já estávamos pensando em um pacote integrado.

     Com a autorização do Wilson França, permaneci na Secretaria de Turismo, que depois se tramsformou em Promotur.