Um executivo foi a uma palestra e ouviu
um grande tribuno falar sobre o maior bem da vida que é a paz interior. Podemos
tê-la em qualquer lugar, sozinhos ou acompanhados.
Pois o executivo resolveu fazer uma
experiência. Pegou cinco belas flores e saiu com elas pela rua, em plena cidade
de São Francisco, na Califórnia. Logo notou que as cabeças se viravam e os
sorrisos se abriam para ele.
Chegou ao estacionamento e a
funcionária do caixa elogiou o seu pequeno buquê. Ela quase caiu da cadeira
quando ele lhe disse que podia escolher uma flor.
Segundos depois ele se aproximou de
outra mulher, que não assistira à cena anterior, e ela falou do perfume que ele
trazia ao ambiente. Ele lhe ofereceu uma flor.
Espantada e feliz com o inesperado,
saiu dali quase a flutuar, afinal, quem distribui flores perfumadas numa
garagem pública quase deserta, num domingo, perto das vinte e duas horas?
Completamente embriagado pela magia
daqueles momentos, ele entrou num restaurante. Uma garçonete, com ar de
preocupação, foi atendê-lo. Ele percebeu que as flores mexeram com ela.
Como se sentia com poderes especiais
para fazer os outros felizes, depois das duas experiências anteriores, ele deu
a ela uma flor e um botão por abrir e lhe disse que cuidasse bem dele, pois, ao
desabrochar, lhe traria uma mensagem de amor.
Dias depois ele voltou ao restaurante.
A garçonete sorriu para ele com ar de quem tinha encontrado a fórmula da
felicidade e falou: A flor abriu. A mensagem era linda. Muito obrigada.
O executivo sorriu também. Sentia-se um
mágico: com flores, amor no coração e uma mensagem positiva, inventada ao sabor
do momento, produzia alegria. Tão simples que até parecia irreal.
Na manhã seguinte, ele precisava abrir
um portão para passar com o carro. Surgida nem se sabe de onde, uma sorridente
mulher desconhecida, que passava correndo, o abriu e fechou para ele,
espontaneamente.
Ele compreendeu que havia uma harmonia
universal ao seu dispor. Bastava que a buscasse. E passou a recomendar: Tente
você também, desinteressadamente. Dá certo e a recompensa é doce!
* * *
Se você é daquelas pessoas que vive
correndo, com pressa, pense um momento: Por que a pressa? Vai salvar o
mundo?
Salve este momento vivendo-o com amor
ao próximo e a si mesmo. Seja mensageiro da luz, distribuindo flores em vez de
espinhos.
Pense em algo diferente, surpreendente
que você possa fazer para melhorar o ambiente do seu lar, do seu local de
trabalho.
Já pensou em colocar sua mesa mais
perto da janela, para ser beijado pelo sol, enquanto você trabalha? Isso é amor
a você mesmo.
Já pensou em levar flores para sua casa
e as colocar na sala, perfumando o ambiente, alegrando a todos? Isso é amor ao
próximo.
Um e outro nos dão felicidade. A
felicidade desde agora, não mais tarde, amanhã ou depois da morte. A felicidade
de nos sentir e fazer os outros felizes.
Redação do Momento
Espírita, com base no artigo A magia
amorosa de Divaldo Pereira Franco, de José Luiz Emerim
amorosa de Divaldo Pereira Franco, de José Luiz Emerim
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