sábado, 8 de outubro de 2011

Repelente caseiro

    Leiam, não é só para o mosquito da dengue.

Estou repassando, por entender tratar-se de uma solução fácil para um problema que vem se arrastando e adoecendo muitas pessoas. Com tanta chuva, está sendo impossível controlar poças d'agua e criadouros.
Estou fazendo um trabalho de formiguinha e está dando certo. Este repelente caseiro, com ingredientes de grande disponibilidade, é fácil de preparar em casa, de agradável aroma e econômico.
Em contato com pessoas, tenho notado que não se protegem, estão reclamando que crianças estão cheias de picadas. Tenho distribuído frascos como amostra, todos estão aderindo. Já distribuí 500 frascos e continuo. Mas, sou sozinha, trabalhando com recursos próprios, devido ao grande número de casos de dengue, não consigo abranger todos que gostaria.
Seria bom que a SUCEN sugerisse aos municípios distribuir este repelente (numa emergência) nos bairros carentes com focos da dengue, ensinando o povo para futuramente preparar e usar diariamente, como se usa sabonete, pasta de dente. Protegeria as pessoas e ao mesmo tempo, diminuiria a fonte de proteína do sangue humano para o aedes maturar seus ovos, atrapalhando assim, a proliferação.
Não acham que qualquer ação que venha a somar nesta luta deveria ser bem vinda?

DENGUE I:  FAÇA O REPELENTE DOS PESCADORES EM CASA:


1/2 litro de álcool;
1 pacote de cravo da Índia (10 gr);
1 vidro de óleo de nenê (100ml)


Deixe o cravo curtindo no álcool uns 4 dias agitando, cedo e à tarde. Depois coloque o óleo corporal (pode ser de amêndoas, camomila, erva-doce, aloe vera). Passe só uma gota no braço e pernas e o mosquito foge do cômodo.
O cravo espanta formigas da cozinha e dos eletrônicos, espanta as pulgas dos animais. O repelente evita que o mosquito sugue o sangue, assim, ele não consegue maturar os ovos e atrapalha a postura, vai diminuindo a proliferação. A comunidade toda tem de usar, como num mutirão. Não forneça sangue para o aedes aegypti!
Ioshiko Nobukuni
Sobrevivente da dengue hemorrágica
Texto enviado por Loreni Amaral, São Leopoldo, RS

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