segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

A Paz em Você

     A palavra  paz costuma estar nos discursos de todas as pessoas.

     Seja o político influente, o religioso, a mãe de família, o patrão ou o empregado, todos afirmam desejar a paz.
     Contudo, é comum a pecepção de que a paz é algo que se produz no exterior e por obra de outros.
     Deseja-se a paz à custa de atos alheios.
     Se ela não se faz presente, entende-se que a culpa é de terceiros.
     Culpa-se o governo pelo mau estado e falta de conservação das ruas.
     Culpam-se os políticos pela cultura de desonestidade, que prejudica a tranquilidade.
     Sempre são os outros os responsáveis. 
     Entretanto, toda realização legítima e duradoura semre começa no indivíduo.
     As ideias surgem nas mentes de alguns,  alastram-se, convertem-se em atos e gradualmente tomam campo no meio social.
     Toda conquista positiva perfaz esse caminho para se converter de ideia de poucos em realidade de muitos.
     Com a paz não precisa ser diferente.
     Mas, em relação a ela ainda há uma peculariedade.
     A genuína pacificação se opera no íntimo do ser. 
     O exterior tumultuado pode constituir um desafio à preservação da harmonia interior.
     Ocorre que o silêncio do mundo não induz `a paz interna.
     Em geral, quem tem a consciência pesada busca-se agitar bastante, a fim de não se deter na própria realidade.
     Como algo interno, a paz legitima é uma construção pessoal e intransferível.
     Ningiém se pacifica à custa do semelhante.
     Um ser iluminado pode dar exemplos, conselhos e lições.
     Contudo, pacificar-se é um processo de dignificação que só o próprio interessado pode realizar.
     Ele ressupõe a compreensão de que atos indignos semre têm tristes consequências.
     Ninguém adquire plenitude interior  sem agir com dignidade e sem dominar seus pensamentos e sentimentos.
     A entrega ao crepitar das paixóes apenas complica a existência.
     |Os gozos mundanos são momentâneos, ao passo que a lembrança do que se fez dura bastante.
     Não há como viver empaz e desfrutar de vantagens indevidas, prejudicar os semelhantes e fazer o qque a consciência reprova.
     O requisito básico da paz é a tranquilidade de consciência.
     Para isso, é preciso tornar-se senhor da própria vontade.
     Hábitos de longa data não somem em um repente.
     Enquanto eles  são dominados, a vontade precisa ser firme.
     Para não viver torturado por desejos ilícitos, também se impõe deter o olharno que de belo  há no mundo. 
     Sem angústia, mas com a firme intenção de corrigir-se aos poucos, direcionar a própria atenção e o próprio querer para atividades dignas.
     Devagar surge o prazer de ser trabalhador digno e bondoso.
     Como resultado faz-se a paz no íntimo do ser.
     Pense nisso.

Fonte: Redação do Momento Espírito
Em 20/04/2015  


     


     
     

Nenhum comentário:

Postar um comentário